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Polícia

Caso Tayná: Justiça aceita denúncia contra 16 policiais por tortura

Policiais teriam torturado suspeitos para assumirem a responsabilidade da morte de Tayná Adriane de Silva

14 ago 2013 - 09h45
(atualizado às 09h49)
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Tayná foi morta no dia 25 de junho, em Colombo (PR)
Tayná foi morta no dia 25 de junho, em Colombo (PR)
Foto: Facebook / Reprodução

A Justiça do Paraná aceitou a denúncia contra 16 dos 21 suspeitos de torturar os quatro funcionários de um parque de diversões presos pela morte da adolescente Tayná Adriane de Silva, 14 anos, em junho. Após uma reunião de colegiado na semana passada, a juíza Aline Passos, da 1ª Vara Criminal de Colombo, considerou procedente a denúncia contra os fatos ocorridos em Colombo. No entanto, alegou conflito de competência para julgar os quatro denunciados de Araucária e o outro de Campo Largo. 

A magistrada decidiu então pelo desmembramento da denúncia e encaminhou os fatos dos cinco suspeitos de tortura restantes para as respectivas varas. Caso eles também aleguem conflito de competência, o caso será analisado pelo Tribunal de Justiça. 

Entre os 21 denunciados do Ministério Público estão 16 policiais civis, um policial militar, dois guardas municipais e dois presos “de confiança”. A garota foi encontrada morta em junho em Colombo, na região metropolitana de Curitiba.

A versão inicial da polícia sustentava que Tayná teria sido estuprada e morta por quatro funcionários de um parque de diversões. Os suspeitos chegaram a confessar os crimes, mas um teste de DNA mostrou que eles não estupraram a garota. Os funcionários alegaram ter sido torturados para assumir a responsabilidade dos crimes. Na semana passada, laudos apontaram que a adolescente não foi violentada. 

Fonte: Terra
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