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Polícia

PR: homem que sequestrou família liberta 3; 2 seguem reféns

10 jan 2013 - 19h52
(atualizado em 11/1/2013 às 00h40)
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O homem que mantém uma família refém na cidade de Joaquim Távora, no norte do Paraná, liberou três reféns no fim da tarde desta quinta-feira após intensas negociações com a Polícia Militar. O homem soltou a ex-sogra, uma ex-cunhada de 13 anos e uma enteada de 11 anos. Duas pessoas ainda são mantidas reféns dentro da residência da família: a ex-mulher do homem e o filho de 5 anos do casal.

Mulher foi libertada após ser mantida refém pelo ex-marido da filha
Mulher foi libertada após ser mantida refém pelo ex-marido da filha
Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Futura Press

Joelson Gomes Ferreira, 28 anos, estaria separado da mulher há cerca de três anos. Ele é morador de Curitiba e foi até Joaquim Távora para fazer a ação. Ele porta duas armas e uma banana de dinamite.

O motivo para o homem manter a família refém seria a proibição, por parte da ex-mulher, de ver o filho constantemente. "Conseguimos há pouco a liberação da ex-sogra, que está sendo avaliada pelos bombeiros que estão no local. Nenhuma das reféns libertadas estava ferida. Conversamos por telefone com a ex-mulherde Joelson e ela disse que não há feridos dentro da casa", comentou o tenente-coronel Nerino Mariano de Brito, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Paraná, que está acompanhando as negociações em Joaquim Távora.

De acordo com ele, a negociação está ocorrendo somente por meio de ligações telefônicas. "O contato é apenas por celular. Não há contato visual. Ele fechou todas as janelas. O Joelson está se mostrando colaborativo agora, se mostrando calmo. Bem diferente do que aconteceu no início, quando se mostrava agressivo. Isto é um bom sinal. Ele parou de fazer ameaças", explica Brito. Inicialmente foi divulgado que o pai da ex-mulher também estaria entre os reféns, o que depois foi negado. 

Joelson Ferreira fez muitas ameaças contra os reféns durante as primeiras horas de cárcere privado. Diante disto, o Comando-Geral da Polícia Militar enviou equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), com negociadores, e do Comando de Operações Especiais (COE), especializada em desarme de artefatos. 

Fonte: Especial para Terra
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