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Polícia

PR: chefe de UTI de hospital é presa por suspeita de eutanásia

19 fev 2013 - 20h06
(atualizado em 18/12/2013 às 11h10)
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 Médica chefe da UTI do hospital Evangélico, Virgínia Helena Soares de Souza, sendo conduzida por policiais
Médica chefe da UTI do hospital Evangélico, Virgínia Helena Soares de Souza, sendo conduzida por policiais
Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo / Futura Press

A chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, um dos principais da capital paranaense, foi presa, nesta terça-feira, pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) da Polícia Civil do Paraná. A médica Virginia Helena Soares de Souza é acusada de praticar eutanásia em pacientes em estado grave, e teve a prisão temporária de 30 dias decretada.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso é sigiloso e que as investigações ainda estão em curso. Não há informações sobre por quantas mortes a médica, que trabalha há 20 anos no hospital, está sendo responsabilizada.

O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública de Curitiba, também emitiu nota informando que acompanhou o cumprimento dos mandados de busca e apreensão de prontuários médicos e outros documentos relativos a internações e mortes de pacientes do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.

O órgão também acompanhou o cumprimento do mandado de prisão temporária de médica, com o objetivo de apurar diversos ilícitos, mas informou que manterá sigilo sobre o caso. "Para não prejudicar o andamento das investigações e tendo em vista o sigilo das informações contidas no procedimento, que inclui informações pessoais de pacientes, o Ministério Público não fornecerá, no momento, detalhes a respeito dos fatos em apuração", diz a nota.

A Secretaria Estadual de Saúde e o Hospital Evangélico informaram que abriram sindicância para investigar o caso. O advogado da médica, Elias Mattar Assad, alegou, também em nota, que Virginia não praticou nenhum ato ilícito e que a "suspeita deriva de errada interpretação de escuta telefônica e/ou pessoas próximas não familiarizadas com procedimentos de UTI". 

Fonte: Especial para Terra
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