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Polícia

Porteiro é preso suspeito de estuprar e matar menina de 8 anos em SP

Vítima brincava com uma das quatro filhas do suspeito nos momentos que antecederam o crime, disse delegado

17 mai 2013 - 19h29
(atualizado às 19h39)
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Após depoimento de quatro horas, suspeito confessou o crime
Após depoimento de quatro horas, suspeito confessou o crime
Foto: Vagner Magalhães / Terra

O porteiro Andreus Vieira Batista, 34 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira, em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, acusado de estuprar e matar uma menina de 8 anos na última quarta-feira. De acordo com a polícia, o crime aconteceu no interior do veículo do suspeito, dentro da garagem de um vizinho, que era alugada por ele.

Segundo Itagiba Franco, delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Batista confessou o crime, após um depoimento de cerca de quatro horas. Franco afirma que ele alegou à polícia que a motivação para o crime foi sexual e que a menina foi morta porque poderia reconhecê-lo. O porteiro é pai de quatro meninas e uma delas brincava com a vítima nos momentos que antecederam a morte. A vítima foi morta com golpes de alicate e de uma chave de rodas.

"O crime foi tão sórdido, tão asqueroso, maldoso... Não se sabe como o ser humano pode agir dessa maneira. A menina era vizinha dele. As crianças brincavam na rua e ela se escondeu dentro da garagem. Foi quando ele a rendeu e cometeu o crime", disse. O corpo da garota foi encontrado horas depois em um terreno baldio, a cerca de 5 quilômetros do local da morte.

O dono da garagem, Alexandre de Oliveira Machado, foi ouvido pela polícia na tarde de quinta-feira e liberado em seguida, já que não havia nenhuma acusação de que ele tivesse colaborado com Batista para a realização do crime.

'Não se sabe como o ser humano pode agir dessa maneira', disse delegado
'Não se sabe como o ser humano pode agir dessa maneira', disse delegado
Foto: Vagner Magalhães / Terra

Apesar disso, populares invadiram a residência de Machado nesta sexta-feira e depredaram a casa. Móveis foram retirados do interior do local e queimados no meio da rua. "Para nós, ele (Batista) disse que atuou sozinho, mas ainda estamos investigando a possibilidade de ele ter contado com a colaboração de alguém", disse Franco.

O delegado conta que a prisão do porteiro se deu depois de uma denúncia da própria irmã de Batista. "Soubemos que ele passou a noite nas imediações da rodoviária da Barra Funda e que de manhã seguiu para a casa dela", afirma.

Fonte: Terra
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