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Polícia

Policial federal é morto por colega durante festa no Rio

14 fev 2010 - 10h56
(atualizado às 14h51)
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Um policial federal foi morto a tiros por outro agente, na madrugada deste domingo, durante uma festa de música eletrônica na Marina da Glória, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com informações da polícia, Humberto José Filgueiras Barrense, 40 anos, foi atingido por quatro tiros após uma discussão com Leonardo Schmitt, 26 anos.

Leonardo Schmitt é acusado de matar colega em festa
Leonardo Schmitt é acusado de matar colega em festa
Foto: Osvaldo Praddo / O Dia

De acordo com testemunhas, Humberto teria ido à festa armado e não concordara em deixar sua pistola calibre 9 mm acautelada. Após discussão com Leonardo, Humberto acabou morto sem sequer sacar sua arma. Ele ainda foi levado para o Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu.

O agente responsável pelos disparos estava de férias no Rio e era de Manaus. A vítima era lotada no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Em depoimento prestado na Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca, Leonardo confessou que fez os disparos que mataram Humberto. No entanto, o policial alegou que agiu em legítima defesa.

Neste domingo, o delegado Felipe Ettore ouviu quatro pessoas, sendo uma delas o organizador do evento, que é irmão de Leonardo. Ettore afirmou não poder identificar o homem e nem as testemunhas, pois somente a Polícia Federal está apta a falar sobre o caso.

A namorada de Humberto, Carla Rodrigues Leite, afirmou que Leonardo jamais se identificou como agente federal e teria ido para cima da vítima para cumprir ordem dos organizadores da festa.

Durante a tarde, Leonardo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), na Leopoldina, onde passou por um exame de corpo de delito. Em seguida foi conduzido a Bangu 8, na zona oeste, onde passará os próximos dias.

A Polícia Civil vai buscar informações que expliquem a razão pela qual as imagens da câmera de segurança falham no momento exato em que o crime foi cometido. O material será levado para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, onde será periciado.

Fonte: O Dia
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