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Polícia

Policiais militares fazem operação no morro do Dendê, no Rio

24 jul 2014 - 14h40
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Policiais Militares fazem nesta quinta-feira uma operação no morro do Dendê, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. A ação conta com policiais do 17º BPM (Ilha), Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Batalhão de Choque (BpChoque) e busca checar denúncias sobre o tráfico de drogas na região. 

Próximo ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), o morro do Dendê resiste como um dos redutos do tráfico no Rio de Janeiro. Até as 13h30, um suspeito foragido do sistema prisional havia sido detido e encaminhado para a 37ª Delegacia de Polícia. Ainda não há informações sobre apreensões.

Desde o começo da semana a PM concentra seus esforços na zona norte da cidade, em especial no Complexo de Favelas do Alemão, que teve o policiamento reforçado por tempo indeterminado depois que tiroteios deixaram dois mortos e um policial militar ferido no domingo durante um ataque a uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no conjunto de favelas.

Segundo a Polícia Militar, os dois mortos foram atingidos durante confronto com a polícia. O policial militar segue internado em observação no Hospital Central da Polícia Militar. Na madrugada de terça, policiais voltaram a entrar em confronto com criminosos durante um patrulhamento no morro do Alemão, que integra o complexo. Ninguém foi preso ou ferido, segundo a Polícia Militar.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, condenou a ação de criminosos que atacaram a base da UPP do Complexo do Alemão e balearam um policial no último final de semana. Beltrame garantiu que a polícia não vai mais suportar ações como essa e vai permanecer atuando na comunidade. Segundo ele, o serviço de inteligência está sendo feito e já há, pelo menos, 50 mandados de prisão a serem cumpridos no Alemão. No entanto, ele ressalta que a dificuldade é a localização desses bandidos.

"O Alemão é um lugar muito denso, onde você não tem mobilidade e a polícia não pode transitar com tranquilidade para fazer o patrulhamento, mas a polícia está lá, e é maioria. Nós não vamos voltar atrás nestas ações. Infelizmente, vamos passar por cenas dessa natureza, porque desmanchar um quadro de criminalidade do tamanho que nós tínhamos no Rio de Janeiro não vai acontecer de uma hora para outra. Hoje, nós temos problemas, mas temos uma ação bastante contundente da polícia", disse.

Fonte: Terra
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