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Polícia

Polícia tem indícios de quem matou mulher que avisou de tiro no Facebook

16 jul 2013 - 16h26
(atualizado às 16h29)
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Postagem gerou preocupação entre familiares e amigos de Edna; minutos depois, sua morte foi confirmada
Postagem gerou preocupação entre familiares e amigos de Edna; minutos depois, sua morte foi confirmada
Foto: Facebook / Reprodução

A Polícia Civil já tem indícios da autoria da morte da comerciante Edna Célia Souza Oliveira, 41 anos, encontrada morta dentro de sua casa em São Mateus, no norte do Espírito Santo, na noite de domingo. A informação foi dada pelo delegado Leonardo Malacarne nesta terça-feira. "Já temos indícios de autoria, mas não podemos dar detalhes para não prejudicar as investigações", disse. 

A polícia foi chamada à casa de Edna às 23h15 e, ao chegar ao local, a mulher foi encontrada caída, com dois tiros no corpo. Às 23h11, quatro minutos antes do registro da ocorrência feito pela polícia, uma publicação no perfil no Facebook da vítima afirmava que ela havia sido baleada. "Acabei de levar um tiro aqui dento (sic) de casa", dizia a mensagem.

Nesta terça-feira investigadores estiveram na casa de Edna colhendo pistas e informações. De acordo com o delegado, nada na casa foi roubado e ainda não foi confirmada a autoria da postagem. Um notebook e um celular encontrados na casa dela foram encaminhados para perícia. Também foi solicitado relatório sobre as ligações e mensagens recebidas e efetuadas pelo telefone. "Estamos aguardando o resultado. Em princípio, não temos como afirmar que foi mesmo ela (Edna) quem postou e nenhuma hipótese pode ser descartada", disse Malacarne.

A polícia acredita que algum vizinho ou pessoa que tenha passado pela rua tenha visto algo que possa colaborar com as investigações. Segundo o que foi apurado até o momento, Edna era solteira. O delegado pede ajuda às pessoas para que passem informações sobre o caso por meio do telefone do Disque Denúncia - 181. "Muitos têm receio de falar sobre crimes dessa natureza, mas a gente dá garantia sobre o sigilo e o anonimato do informante", explicou.  

Fonte: Terra
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