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Polícia

Polícia: preocupação com reféns permitiu fuga de bandidos no RS

4 jan 2013 - 16h15
(atualizado às 16h56)
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O secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Airton Michels, disse nesta sexta-feira, em Porto Alegre, que a preocupação em libertar os reféns feitos por uma quadrilha de assaltantes na serra gaúcha, no final de semana, permitiu que os bandidos conseguissem driblar o cerco montado pelas forças de segurança.

Porta de fábrica de joias ficou destruída após o uso de explosivos pelos crimonosos
Porta de fábrica de joias ficou destruída após o uso de explosivos pelos crimonosos
Foto: AFP

"Essa extrema prudência, não tenho dúvida, de que interferiu, atrasou operacionalidades que permitiram com que dois dias depois, parte sobrevivente da quadrilha tenha logrado êxito em fugir, inclusive fazendo mais reféns na fuga", disse o secretário. No entanto, para ele, isso não prejudica, de forma alguma, a imagem da polícia nesse episódio, considerado por ele como um dos mais marcantes dos últimos tempo na crônica policial recente.

O secretário informou ainda que sete dos bandidos já foram identificados, além de um oitavo, ainda não identificado, que teria conseguido fugir no dia da ação criminosa, e ainda poderia estar escondido na região da serra. Segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Sergio Abreu, o Batalhão de Operações Especiais está na região de serra, além de operações e blitzes, com o intuito de prender os fugitivos. "Todo o sistema está alerta para a localização e prisão"

Quatro deles estariam na região metropolitana de Porto Alegre, onde conseguiram chegar com a ajuda de comparsas. Os bandidos foram abordados pela polícia durante um assalto a uma fábrica de joias na cidade de Cotiporã, na serra gaúcha, na madrugada de domingo. Na fuga, eles entraram em confronto com a polícia, e fizeram reféns fugindo para a mata.

Segundo ele, essa cautela partiu não apenas da orientação repassada pelo governador Tarso Genro, como também da própria Polícia Militar, e lembrou de outros episódios com reféns no Brasil, o Caso Eloá, em São Paulo, e o sequestro do ônibus 147, no Rio, que não tiveram o mesmo desfecho. "Com toda essa retrospectiva, nos tivemos a cautela necessária para preservar a vida das vítimas", disse. 

Ele disse que uma das prioridades das forças de segurança gaúcha, nesse momento, é de prender os assaltantes, além de investigar os integrantes da quadrilha para que possam encontrar outros bandidos envolvidos no mesmo tipo de crime. "A partir desse episódio, e com essa identificação, nós alastramos, até por necessidade de investigar esses quadros, e haverá uma investigação na qual possamos localizar outros atuantes dessas quadrilhas que atuam nessa criminalidade específica". No entanto, ele preferiu não dar um prazo para as prisões. "Não estamos trabalhando de um, de dois, três, amanhã sábado ou domingo".

Fonte: Terra
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