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Polícia

Polícia paraguaia prende sete supostos membros de PCC

1 nov 2013 - 15h35
(atualizado às 17h18)
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A polícia paraguaia prendeu sete supostos membros da maior facção criminosa do Brasil, fundada no Estado de São Paulo, numa cidade na fronteira entre os dois países, informou nesta sexta-feira a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad). A facção criminosa, além de ter expandido suas atividades para outros Estados brasileiros, instalou "bases internacionais" na Bolívia e no Paraguai, segundo denunciou o Ministério Público no mês passado.

Os agentes prenderam os quatro suspeitos em Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay, onde estavam instalados, na quinta-feira. Agentes antinarcóticos paraguaios detiveram nesta sexta-feira na cidade de Saltos do Guairá três supostos integrantes da facção, todos brasileiros, por descumprirem a lei de migrações e estarem usando documentos falsos.

Um dos presos no Paraguai é Jair José dos Santos, o Nain, 43 anos, considerado o "líder" do grupo que atua na fronteira e acusado no Brasil por tráfico de drogas, formação de quadrilha, assalto e homicídio. Os outros detidos foram Rodrigo Xavier Gimenes, 31 anos; Bruno Achucarro Santiago, 22; Uziel Izodoro da Silva, 47; Lidiane de Freitas Ferraz Rodrigues, 28; Pedro Enrique Silva de Oliveira, 31; e Bruno Oliveira dos Santos, 27 anos.

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A procuradoria paraguaia pediu hoje a um juiz a expulsão dos quatro detidos na quinta-feira para que sejam julgados no Brasil. Durante a operação da quinta-feira os agentes especiais da Secretaria Antidrogas apreenderam dois veículos que os detidos tinham estacionados na casa onde foram achados.

Estima-se que o PCC conte com 6 mil membros detidos em prisões de São Paulo e quase 3,6 mil em liberdade em outros 22 Estados, na Bolívia e no Paraguai, de acordo com as autoridades brasileiras. O grupo criminoso dispõe de um arsenal de armas e cerca de R$ 7 milhões "enterrados" em vários lugares, segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo.

Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas de Assunção, o Brasil é o destino de 80% da maconha colhida no Paraguai, segundo maior produtor mundial da droga, atrás apenas do México.

EFE   
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