Polícia Militar ocupa favela onde morreram 6 no Rio
Apesar da aparente tranquilidade na madrugada desta segunda-feira na favela Para Pedro, em Colégio, na zona norte do Rio de Janeiro, a Polícia Militar permanece ocupando a comunidade após o confronto entre traficantes no último domingo, que deixou seis mortos e quatro feridos.
O primeiro conflito na comunidade da zona norte começou por volta das 5h de domingo após ataque de criminosos de uma facção rival, quando dois homens foram mortos. No momento em que policiais militares chegaram ao local, houve nova troca de tiros, que matou quatro supostos bandidos.
Segundo o 41º BPM (Irajá), a invasão foi iniciada por 11 homens liderados pelo traficante Anderson da Silva Verdan, o Bamba, que já chefiou o tráfico no Para Pedro. Ligado à facção Amigos dos Amigos (ADA), ele contou com apoio de comparsas de Celso Pinheiro Pimenta, gerentes dos morros da Quitanda e da Pedreira e último remanescente da quadrilha do assaltante Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom.
O grupo tentava retomar as bocas de fumo da favela, controlada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). Dois homens do bando local morreram na troca de tiros. Policiais recuperaram dois carros usados na invasão, um Honda City e um Siena, roubados horas antes na Pavuna.
Após o ataque, patrulhas do 41º BPM (Irajá) foram acionados e cercaram a comunidade. "Fizemos incursões para garantir a integridade física dos moradores de bem. Chegando lá, encontramos dois mortos e tivemos notícia de quatro baleados sem risco de morte", disse Martins. "Continuamos a incursão e nos deparamos com quatro homens. Eles reagiram à abordagem, houve troca de tiros. Foram alvejados, socorridos e morreram", afirmou o tenente-coronel Rogério Martins, comandante do 41º BPM.
Na operação, policiais apreenderam uma pistola 40, duas 9 mm, um fuzil, dois rádios transmissores, uma granada e 1 mil sacolés de cocaína. Cinco suspeitos foram detidos, mas acabaram liberados
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