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Polícia

Polícia identifica suspeito de assaltar 3 motoristas no RJ

31 out 2009 - 07h37
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A polícia identificou o bandido armado com uma pistola, flagrado durante assalto a três motoristas na Rodovia Presidente Dutra, altura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, quarta-feira à noite. George Rodrigues de Carvalho, o Cajá, de 25 anos, é suspeito ainda de ter assassinado um policial militar na Rodovia Washington Luiz, há dois meses, e um policial civil, há 12 dias, na Linha Vermelha.

De acordo com policiais da 38ª DP (Brás de Pina) e do 16º BPM (Olaria), que já investigam o bandido, Cajá pertence ao bando da Favela de Furquim Mendes, no Jardim América, e cumpriu pena de cinco anos por assalto. Atualmente, ele responde por receptação de mercadoria roubada na área da 22ª DP (Penha).

Segundo os investigadores, há pelos menos seis meses a quadrilha ataca motoristas que passam pela Dutra e outras vias expressas que cortam a Baixada Fluminense. Cajá estaria envolvido na tentativa de assalto ao inspetor Walker Araújo Tavares, que acabou morto com sete tiros, dia 19, na Linha Vermelha, próximo ao acesso a Duque de Caxias. O policial passava em uma moto BMW quando foi fechado por um Astra prata ocupado por quatro homens armados. Os bandidos perceberem que se tratava de agente da Polícia Civil, dispararam e fugiram sem levar nada.

Um mês antes, o sargento Anderson Correia da Silva, 52 anos, foi executado na Rodovia Washington Luís, nas mesmas circunstâncias. Ele vinha de um evento do Clube de Motos Alligator, em Teresópolis, quando foi abordado pelo bando que fazia arrastão e reconheceu Anderson como PM.

O ataque de quarta-feira ocorreu às 21h50 e durou menos de cinco minutos. Os criminosos estavam em um Astra prata e atravessaram o carro na pista em direção ao Rio. Cinco homens armados com pistolas saíram do veículo e renderam os motoristas de um Kia Sorento preto, um Peugeot preto e um Siena prata. Cajá foi flagrado quando rendia estudante de 21 anos e um amigo, que estavam no Siena. Apavorados, os rapazes saíram com os braços para o alto pedindo para ele não atirar, enquanto Cajá ameaçou disparar várias vezes. Antes de liberar o estudante, ele ainda fez o rapaz entregar a camisa que usava.

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