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Polícia

PM usa bombas para dispersar tumulto na cracolândia

18 set 2014 - 12h37
(atualizado às 16h01)
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Um tumulto na área conhecida como cracolândia, na região central de São Paulo, deixou pelo menos quatro pessoas feridas na manhã desta quinta-feira, quando funcionários da limpeza da prefeitura trabalhavam escoltados por guardas municipais.

De acordo com a Polícia Militar (PM), uma equipe da Força Tática precisou intervir depois que pessoas da região começaram a tentar depredar carros e ônibus estacionados e que passavam pela avenida Duque de Caxias, às 9h. Eles afirmam que usaram "bombas de luz e som" para dispersar a multidão. Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que a expressão se refere, na realidade, a bomba de efeito moral.

Em evento sobre mobilidade urbana, hoje de manhã,o prefeito Fernando Haddad (PT) falou sobre o assunto, mas disse desconhecer se houve algum tipo de exceço na operação.

"Um grupo (de usuários de crack) tentou reinstalar a antiga favela que foi criada quando houve a demolição dos prédios. E como há um acordo formal de que o programa Braços Abertos tem como contrapartida a desfavelização da Luz, esse acordo esta sendo cumprido. Tem que ser cumprido", disse o prefeito. "Mas se uma minoria resiste ao acordo, temos que cumprir a lei - e a lei impede a reocupação daquele espaço com barracos que já foram desmobilizados quando o programa teve início (no começo do ano)".

Ainda conforme o prefeito, a resistência partiu "de um grupo minoritário e recém chegado à região e que queria descumprir o trato que foi feito. Esse trato foi anunciado em janeiro e foi público", resumiu Haddad.

De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, 1.200 quilos de materiais e entulhos foram retirados do local pela equipe de limpeza, duas pessoas foram detidas e três agentes da Inspetoria de Operações Especiais acabaram feridos e levados para a Santa Casa.

Fonte: Terra
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