PM prende traficantes Lambari, Tomate e Sapatão no Jacaré
28 nov2010 - 19h26
(atualizado às 19h39)
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Doze pessoas que possuem envolvimento com o tráfico de drogas foram presas neste domingo. Dos 12 bandidos nove foram presos no Complexo do Alemão, na Penha, e três na Favela do Jacaré. O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, informou que soldados do 3° BPM (Méier) prenderam Lambari, Tomate e Sandra Sapatão. Os três são chefes do tráfico da Favela do Jacaré.
Ainda segundo a polícia, eles foram presos, na tarde deste domingo, na localidade da Pedreira, uma rota de fuga da Vila Cruzeiro, na Zona Norte.
Na tarde deste domingo outras prisões foram feitas, incluindo a prisão do traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, um dos condenados pela morte do jornalista Tim Lopes. O criminoso era foragido da Justiça e foi encontrado em sua casa, na localidade conhecida como Coqueiro, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio.
O traficante Emerson Ventrapane da Silva, o Mão, de 37 anos, foi preso, neste domingo, durante operação no Complexo do Alemão. Mão é identificado como um dos chefões do tráfico e, também, um dos responsáveis pela morte de cinco policiais militares. O bandido identificado como Filé, foi preso na tarde deste domingo, na casa de um morador do Alemão.
Violência Os ataques tiveram início na tarde de domingo, dia 21, quando seis homens armados com fuzis abordaram três veículos por volta das 13h na Linha Vermelha, na altura da rodovia Washington Luis. Eles assaltaram os donos dos veículos e incendiaram dois destes carros, abandonando o terceiro. Enquanto fugia, o grupo atacou um carro oficial do Comando da Aeronáutica (Comaer).
Cartas divulgadas pela imprensa na segunda-feira levantaram a hipótese de que o ataque teria sido orquestrado por líderes de facções criminosas que estão no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. O governo do Rio afirmou que há informações dos serviços de inteligência que levam a crer no plano de ataque, mas que não há nada confirmado.
Na terça, todo efetivo policial do Rio foi colocado nas ruas para combater os ataques e foi pedido o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fiscalizar as estradas. Ao longo da semana, Marinha, Exército e Polícia Federal passaram a integrar as forças de segurança para combater a onda de violência.
Desde o início dos ataques, o governo do Estado transferiu 18 presidiários acusados de liderar a onda de ataques para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Os traficantes Marcinho VP, Elias Maluco e mais onze presidiários que estavam na penitenciária de Catanduvas foram transferidos para o Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia.
Na quinta-feira, 200 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Muitos traficantes fugiram para o Complexo do Alemão. O sábado foi marcado pelo cerco ao Complexo do Alemão. À tarde, venceu o prazo dado pela Polícia Militar para os traficantes se entregarem. Dentre os poucos que se apresentaram, está Diego Raimundo da Silva dos Santos, conhecido como Mister M, que foi convencido pela mãe e por pastores a se entregar. Na manhã de domingo, as forças efetuaram a ocupação do complexo.
Desde o início dos ataques, pelo menos 38 pessoas morreram em confrontos no Rio de Janeiro e 181 veículos foram incendiados.
O presidente da Coreia do Sul Park Chung Hee em foto de 06 de janeiro de 1970. Em 21 de janeiro de 1968 houve uma tentativa de assassinato em Seul de Park Chung-Hee por um comando norte-coreano
Foto: Getty Images
Uma grande foto do ex-presidente sul-coreano Park Chung-Hee e de sua esposa é exibida em um banner em Seul em 25 de Outubro de 1999, um dia antes do início de uma exposição fotográfica comemorativa ao ditador que foi assassinado em 1979, após 20 anos de governo. Em 15 de agosto de 1974 houve disparos norte-coreanos contra o presidente Park durante um discurso e sua mulher foi morta
Foto: Getty Images
Foto de arquivo de 15 dezembro de 1987 mostra a agente norte-coreana Kim Hyun-hee sendo levada por agentes sul-coreanos. Ela foi acusada de ser uma das autoras do atentado contra um Boeing da Korean Airlines que matou 115 pessoas e foi condenada à morte em 1989
Foto: Getty Images
A suposta agente norte-coreana Kim Hyun-Hee em foto de 20 de junho de 1990, em Seul. Kim alegou ter sido ela quem bombardeou um avião sul-coreano em 1987 sob ordens de Kim Jong-Il e disse acreditar que o líder da Coréia do Norte também ordenou o afundamento de um navio de guerra sul-coreano. Kim foi condenada à morte em 25 de abril de 1989, mas depois foi perdoada. O atentado contra um Boeing da Korean Airlinas atribuído a agentes norte-coreanos matou 115 pessoas
Foto: Getty Images
Esta foto de arquivo datada de 18 de setembro de 1996 mostra soldados da marinha sul-coreana à procura de um submarino norte-coreano na costa nordeste da Coreia do Sul, 20 km ao sul da zona desmilitarizada. Neste dia 24 agentes norte-coreanos e quatro sul-coreanos foram mortos durante uma tentativa de infliltração de um submarino de bolso na Coreia do Sul
Foto: Getty Images
Tanques do exército sul-coreano vão para a linha de frente com tropas do exército perto da DMZ na Coreia do Sul em 15 de junho de 1999. Neste dia houve o primeiro confronto naval na zona marítima disputada no Mar Amarelo e os sul-coreanos afundam um barco norte-coreano com 20 tripulantes
Foto: Getty Images
O primeiro confronto naval na zona marítima disputada no Mar Amarelo aconteceu em 15 de junho de 1999. Os sul-coreanos afundaram um barco norte-coreano com 20 tripulantes. Neste frame de uma imagem de TV, divulgado pela marinha sul-coreana no dia 16 de junho de 1999, pode-se ver parte do conflito armado entre um navio da Marinha sul-coreana (à esquerda) e uma embarcação naval norte-coreana (à direita) no Mar Amarelo
Foto: Getty Images
Fuzileiros navais sul coreanos desembarcam na ilha Yonpyong na Coreia do Sul em 15 de junho de 1999. Neste dia houve o primeiro confronto naval na zona marítima disputada no Mar Amarelo. Os sul-coreanos afundaram um barco norte-coreano com 20 tripulantes
Foto: Getty Images
Em um confronto naval em 29 de junho de 2002 morrem treze norte-coreanos e seis marinheiros sul-coreanos. Um barco da Coreia do Sul foi afundado. Nesta foto soldados sul-coreanos patrulham um estádio onde eram realizados jogos da Copa do Mundo de 2002, sediada por Coreia do Sul e Japão, em Daegu, ao sul de Seul
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O tenente-general Lee Sang-hee, chefe de operações da Coreia do Sul, fala durante reunião especial no ministério da Defesa em 29 de junho de 2002 em Seul. No mesmo dia houve um confronto naval no qual morrem treze norte-coreanos e seis marinheiros sul-coreanos e um barco da Coreia do Sul foi afundado
Foto: Getty Images
Parentes do marinheiro sul-coreano Cho Chong hyung, morto em uma batalha marítima contra a Coreia do Norte, choram com seu retrato em um hospital militar em Songnam, no sul de Seul, em 30 de junho de 2002. No dia anterior houve um confronto naval no qual morrem treze norte-coreanos e seis marinheiros sul-coreanos e um barco da Coreia do Sul foi afundado
Foto: Getty Images
Civis sul-coreanos e soldados desembarcam de um ferry boat que voltou da ilha Yongpyong em 29 de junho de 2002, depois de confrontos onde morrem treze norte-coreanos e seis marinheiros sul-coreanos e um barco da Coreia do Sul foi afundado
Foto: Getty Images
Imagem de arquivo divulgada em 02 de julho de 2002 mostra fumaça saindo de um navio norte-coreano enquanto ele volta para a sua base perto da ilha de Yeonpyeong após uma batalha no mar entre navios da Coreia do Sul e da Coreia do Norte em 29 de junho de 2002. Treze norte-coreanos e seis marinheiros sul-coreanos morreram e um barco da Coreia do Sul foi afundado
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Soldados sul-coreanos são vistos no ministério da Defesa em 10 de novembro de 2009 em Seul. Neste dia houve um tiroteio entre a marinha sul-coreana e um barco da Coreia do Norte na zona fronteiriça dos dois países
Foto: Getty Images
Em novembro de 2010 a marinha sul-coreana e um barco da Coreia do Norte trocaram tiros na zona da fronteira entre os dois países. Esta foto sem data divulgada pela marinha sul-coreana mostra barcos de patrulha de alta velocidade do pais armados com canhões e metralhadoras
Foto: AFP
Mulher sul-coreana lê um jornal relatando o confronto entre a marinha sul-coreana e um barco da Coreia do Norte na zona fronteiriça dos dos países em Seul no dia 10 de novembro de 2009
Foto: AFP
Navios da marinha sul-coreana ancoram em uma base naval em Incheon em 27 de janeiro de 2010, dia em que houve um tiroteio na zona fronteiriça do Mar Amarelo
Foto: AFP
Foto sem data divulgada pela marinha sul coreana em 26 de março de 2010 mostra a corveta sul-coreana Cheonan, afundada após uma explosão perto da fronteira marítima entre as duas Coreias em acidente em que morreram 46 marinheiros
Foto: AFP
Em 26 de março de 2010 morreram 46 marinheiros da corveta sul-coreana "Cheonan", afundada após uma explosão perto da fronteira marítima entre as duas Coreias. Nesta foto o comandante da marinha sul-coreana Lee Ki-Sik fala durante uma coletiva de imprensa no escritório do ministério da Defesa em Seul, na manhã de 27 de março de 2010
Foto: AFP
Foto de 20 de maio de 2010 mostra os destroços do navio Cheonan, afundado em 26 de março após uma explosão perto da fronteira marítima entre as duas Coreias que matou 46 marinheiros
Foto: AFP
Mulher sul-coreana lê jornal em 20 de maio de 2010 em Seul na Coréia do Sul. Neste dia uma comissão de investigação internacional acusou a Coreia do Norte de afundar a corveta sul-coreana Cheonan com um torpedo disparado por um submarino
Foto: AFP
Oficial sul-coreano mostra peças de um torpedo recuperadas do Mar Amarelo durante uma coletiva de imprensa no ministério da Defesa em 20 de maio de 2010 em Seul. Nesta data uma comissão de investigação internacional acusou a Coreia do Norte de afundar a corveta sul-coreana Cheonan com um torpedo disparado por um submarino
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Manifestantes sul-coreanos conservadores protestam contra a Coreia do Norte em 20 de maio de 2010 em Seul. Neste dia uma comissão de investigação internacional acusou a Coreia do Norte de afundar a corveta sul-coreana Cheonan com um torpedo disparado por um submarino
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Militar faz guarda na fronteira entre as duas Coreias, onde houve troca de tiros entre as forças dos dois países. Em 29 de outubro de 2010 dois soldados norte-coreanos dispararam em direção à Coreia do Sul, na fronteira que separa os dois países, em Hwacheon, 90 km a nordeste de Seul
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Nesta imagem fornecida por um morador local fumaça sobe da ilha de Yeonpyeong na Coreia do Sul, perto da fronteira com a Coreia do Norte, em 23 de novembro de 2010. Neste dia a Coreia do Norte disparou contra Yeonpyeong, causando a morte de pelo menos dois soldados sul-coreanos e gerando uma resposta armada de Seul