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Polícia

PM pede ajuda para localizar esconderijos do tráfico na Rocinha

5 abr 2012 - 16h53
(atualizado às 17h04)
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Os traficantes de drogas continuam agindo na favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, mesmo com a presença das forças de segurança do Estado que ocupam a comunidade desde novembro do ano passado. De março até agora, nove pessoas já morreram na favela. A vítima mais recente foi o cabo do Batalhão de Choque, Rodrigo Cavalcante, 33 anos, morto na última quarta-feira com tiro de pistola ao abordar um suspeito na parte alta da comunidade.

Hoje, a Polícia Militar (PM) pediu o apoio da população para que ajude na localização dos esconderijos dos traficantes. A PM divulgou o telefone do setor de inteligência do Batalhão de Choque para que as pessoas liguem. O número é 21-2332-8486 e não precisa de identificação. A denúncia também pode ser feita pelo telefone 21-2253-1177, do Disque Denúncia.

A Rocinha é a maior comunidade popular do Rio, com mais de 100 mil moradores. O acesso à favela é difícil, com muitos becos e vielas. O patrulhamento é complicado porque a favela já cresceu até a região de floresta, com saídas para os bairros de São Conrado, Leblon, Gávea e Lagoa. Após a morte do militar, o centro de controle da ocupação da Rocinha decidiu transferir o comando para a parte mais alta do morro.

Esta manhã, na localidade conhecida como 199, policiais do serviço reservado do Batalhão de Choque prenderam Denílson Lima Virgílio, que portava uma granada, e outro suspeito, identificado apenas como Meteoro, flagrado com drogas. Os policiais militares chegaram aos dois por meio de uma denúncia anônima.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, disse hoje, durante o enterro do cabo Rodrigo Cavalcante, no Cemitério Jardim da Saudade, na Sulacap, bairro da zona norte da cidade, que não haverá recuo na política de segurança pública de levar a paz à Rocinha. "Vamos continuar com a política de segurança pública do governo do Estado, que é a de pacificar o Rio de Janeiro", garantiu.

Agência Brasil Agência Brasil
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