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Polícia

PM do Rio começa nesta quarta a patrulhar favelas na Maré

Policiais passam a substituir agentes da Força de Pacificação no local composto por 16 comunidades

1 abr 2015 - 07h50
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<p>Soldado em porta de colégio no Complexo da Maré, Rio de Janeiro</p>
Soldado em porta de colégio no Complexo da Maré, Rio de Janeiro
Foto: Leo Correa / AP

O processo de transição da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, que substitui a Força de Pacificação no patrulhamento do conjunto de favelas da Maré, na zona norte da capital fluminense, começa na primeira hora desta quarta-feira. A medida integra o planejamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg) para pacificar o local composto por 16 comunidades. O governo do Estado informou que a transição foi acertada no protocolo de cooperação assinado no dia 7 de janeiro deste ano, entre o governo federal, as Forças Armadas e o governo do Estado do Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com o governo do Estado, a ocupação vai começar por duas das comunidades, a da Praia de Ramos e da Roquette Pinto. Ainda na noite de terça-feira, a PM montará um cinturão de segurança nos acessos aos dois locais. Equipes do Batalhão de Choque passarão a patrulhar a região a partir de meia-noite e o Grupamento Tático de Motociclistas (Getem) começa as ações às 6h.

Após a transição, 220 policiais militares continuarão fazendo o patrulhamento no Complexo da Maré, dentro do plano de pacificação do território. Eles já vinham sendo treinados desde novembro do ano passado para atuar com a Força de Pacificação em toda a região e no atendimento a ocorrências. Os policiais fazem parte do efetivo da UPP, companhia vinculada à Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).

Atualmente existem 38 comunidades pacificadas, onde moram cerca de 1,5 milhão de pessoas em 264 localidades. O programa de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) começou em 19 de dezembro de 2008, com a instalação da primeira UPP na comunidade Dona Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio. Pelos números da Seseg, hoje quase 10 mil policiais militares atuam nos territórios retomados pelo Estado.

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Agência Brasil Agência Brasil
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