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Polícia

PM detém suspeito de participar do assassinato de soldado na Rocinha

14 set 2012 - 08h34
(atualizado às 19h25)
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A Polícia reforçou o esquema de segurança na Favela da Rocinha e realiza uma operação para prender os assassinos do soldado Diego Bruno Barbosa Henriques, 25 anos. O PM foi morto por disparos de pistola, quinta-feira, por volta de 23h, numa localidade conhecida como 199. Já na manhã de hoje, os agentes prenderam um adolescente suspeito de participar do homicídio.

O rapaz foi preso em casa e não ofereceu resistência a prisão. Com ele foram encontrados carregadores e munições de pistola 9 mm, mesmo calibre do disparo que matou o PM Henriques. A polícia informa que recebeu ligações do Disque-denúncia confirmando a participação do adolescente no crime.

O soldado Diego Bruno Barbosa será enterrado na tarde desta sexta-feira, a partir das 16h, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O policial estava na corporação há um ano, era solteiro e não tinha filhos. Diego e outros três policiais militares faziam patrulhamento a pé na comunidade, quando foram surpreendidos por um grupo armado. Houve troca de tiros e o soldado Diego foi atingido no rosto. Levado para o Hospital Miguel Couto, ele não resistiu ao ferimento.

O major Edson Santos, comandante do policiamento, foi para o local. A Polícia Militar está dando todo o apoio à família do soldado. O major Edson Santos comanda a operação na Rocinha com apoio de policiais militares do 23º batalhão, do Leblon.

No dia 4 de abril, o policial Rodrigo Alves, 33 anos, que também fazia parte do efetivo da Rocinha, foi morto a tiros durante um patrulhamento a pé na comunidade. Na noite do dia 23 de julho, uma policial militar também morreu após um ataque à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, no Complexo do Alemão. De acordo com a assessoria das UPPs, criminosos atiraram contra a fachada do prédio.

A favela da Rocinha deve receber a 19ª Unidade de Polícia Pacificadora na próxima quinta-feira, às 10h. A unidade vai contar com 700 homens, que vão policiar uma comunidade com 100 mil habitantes. A comunidade está ocupada por agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Batalhão de Policiamento de Choque (BPChq) desde novembro do ano passado.

Com informações do Jornal do Brasil.

Fonte: Terra
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