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Polícia

PM confirma mais 1 morte em confronto no Rio; total vai a 22

19 out 2009 - 20h16
(atualizado às 21h41)
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro apresentou, no início da noite desta segunda-feira, o balanço das operações ao longo do dia no Rio de Janeiro. As incursões se concentraram nas favelas do Jacaré, Chatuba, Morro dos Prazeres e Parque União, todas na zona norte. Foram apreendidas oito armas, incluindo uma metralhadora ponto 30 antiaérea, além de grande quantidade de munição de vários calibres, cocaína e maconha. Um homem foi preso e apresentado como participante da invasão do morro dos Macacos. Outro homem foi morto em confronto, somando 22 mortes na guerra do tráfico que começou no último sábado.

A polícia apreendeu armas capazes de derrubar um helicóptero na favela de Chatuba
A polícia apreendeu armas capazes de derrubar um helicóptero na favela de Chatuba
Foto: Pedro Pantoja / Futura Press

Depois de um fim de semana violento, com tiroteios e mortes, os moradores do morro dos Macacos e das ruas próximas puderam dormir mais tranquilos de ontem para hoje.

Os acessos à favela tiveram patrulhamento reforçado, com viaturas da PM nas principais esquinas. Carros blindados conhecidos como Caveirões podiam ser vistos entrando e saindo, mas sem sinal de confrontos.

Mesmo assim, os moradores dos prédios que dão vista para o morro dos Macacos ainda estavam assustados e demonstravam nervosismo ao serem abordados para comentar o assunto.

Todos diziam que não podiam falar porque poderiam sofrer alguma represália por parte dos traficantes. O dono de um bar na avenida Visconde de Santa Isabel reclamava que precisou blindar o comércio por causa das balas perdidas. Onde antes havia duas portas de entrada, foram erguidas paredes de tijolos maciços.

O porteiro de um prédio com dezenas de marcas de tiros na fachada e nas janelas também não quis falar, por ter medo da reação dos traficantes. Da mesma forma, uma funcionária da Escola Municipal Assis Chateaubriand, que apesar de ter aberto as portas, não recebeu nenhum estudante, disse que não estava autorizada a falar.

Agência Brasil Agência Brasil
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