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Polícia

PF prende membros de quadrilha que roubava caminhões em São Paulo

19 mar 2013 - 20h36
(atualizado às 20h40)
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Uma quadrilha especializada em roubo de caminhões foi desarticulada nesta terça-feira pela Polícia Federal (PF) em São Paulo com a prisão de cinco suspeitos na Operação Strike, deflagrada nesta manhã. Dois suspeitos ainda estão sendo procurados.

Os nomes “inusitados“das operações policiais

Além das prisões, os policiais cumpriram dez mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Arujá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes. De acordo com a PF, nove veículos de passeio e três caminhões foram apreendidos durante a operação, além de jammers - aparelhos bloqueadores de sinal de celular - que dificultam a localização do caminhão.

A quadrilha agia principalmente nas marginais Tietê e Pinheiros, em São Paulo, à noite. Ela usava carros de passeio, com os criminosos se fazendo passar por cidadãos que alertavam os motoristas sobre falsos problemas mecânicos nos caminhões. Quando os caminhoneiros paravam os veículos, eram roubados. Em algumas situações, a quadrilha se fingia de policiais. Os marginais montavam uma falsa blitz e rendiam os motoristas.

Além de roubar os caminhões, os criminosos também sequestravam as vítimas e as levavam para um cativeiro, onde permaneciam até a manhã do dia seguinte. Isso servia, segundo a Polícia Federal, para evitar que o motorista comunicasse imediatamente o roubo à Polícia Militar (PM) e às empresas seguradoras e de rastreamento. A PF calcula que o valor dos caminhões roubados ultrapasse R$ 4 milhões.

De acordo com a PF, 19 inquéritos policiais foram instaurados para apurar 27 crimes de roubos, sequestros e formação de quadrilha. Somadas, as penas podem variar de seis a 16 anos de prisão para cada um dos crimes.

Caminhoneiros que tenham sido vítimas de roubos com essas características e que tenham condições de identificar os criminosos podem procurar a Polícia Federal, em São Paulo, para fazer o reconhecimento fotográfico dos suspeitos. 

Agência Brasil Agência Brasil
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