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Polícia

Pelo menos 23 são presos em ação contra roubo de cargas em 7 Estados

6 jun 2013 - 10h33
(atualizado às 10h40)
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Uma ação da Polícia Federal (PF) contra roubo de cargas nas estradas brasileiras prendeu pelo menos 23 pessoas - 13 em Goiás, três em São Paulo, cinco no Pará, uma no Ceará e uma em Minas Gerais - na manhã desta quinta-feira. Ao todo, a Operação Piratas do Asfalto busca cumprir, em sete Estados, 35 mandados de prisão (30 preventivas e cinco temporárias), além de 40 mandados de busca e apreensão. 

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Cerca de 200 policiais participam da ação, que recebeu o nome em referência à maneira como a quadrilha atuava, que lembrar a atuação de piratas. As investigações começaram em fevereiro do ano passado, em Tocantins, e permitiram às equipes de policiais identificar a rotina da quadrilha especializada, que atuava na Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Tocantins e São Paulo. A Polícia Federal estima que o grupo tenha causado um prejuízo estimado de R$ 50 milhões durante o período investigado. 

De acordo com a polícia, a quadrilha atuava de forma bastante violenta, abordando os caminhões ainda em movimento, realizando “emboscadas” e sequestrando os motoristas. Eles também contavam com a cumplicidade de alguns caminhoneiros, que desviavam os produtos para, posteriormente, registrarem ocorrências policiais. 

Além disso, o grupo usava potentes bloqueadores de celulares - os chamados jammers - para evitar o rastreamento dos caminhões e da carga roubada. A Polícia Federal investiga ainda a possível participação de funcionários das empresas de monitoramento e segurança eletrônica no esquema criminoso.

Durante a apuração, a PF monitorou 17 casos de roubo de cargas - algumas avaliadas em mais de R$ 1 milhão. Os integrantes não faziam distinção dos produtos, roubando desde gêneros alimentícios e eletrônicos a materiais de construção.

Somente em máquinas agrícolas, a polícia recuperou um total aproximado de R$ 3,6 milhões. Neste período, os policiais também realizaram 12 prisões em flagrante. Os envolvidos serão investigados pela prática dos crimes de formação de quadrilha, furto qualificado, roubo, receptação qualificada e falsa comunicação de crime, entre outros. 

Fonte: Terra
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