Operação prende policiais suspeitos de clonar cartão no Rio
A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza, nesta segunda-feira, a Operação Traidor, que tem como objetivo cumprir 12 mandados de prisão - três contra policiais - e de busca e apreensão contra estelionatários em 19 pontos da Baixada Fluminense, em Olaria, na zona norte do Rio de Janeiro, e Niterói, na região metropolitana. Até as 11h, os três policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) suspeitos e um bombeiros haviam sido presos.
Os agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e da Corregedoria Interna da polícia tentam desarticular uma quadrilha de estelionatários responsáveis por clonar cartões de crédito. Um dos locais visitados pelos agentes é a casa de número 21, no bairro de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, apontada nas investigações como sendo a fábrica de cartões clonados.
A quadrilha aplica o golpe conhecido como chupa-cabra - quando os cartões são clonados em caixas eletrônicos. Os bandidos instalavam uma máquina dentro dos caixas para pegar os cartões de crédito e as senhas dos usuários. Em uma casa no bairro Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, a polícia encontrou cartões de crédito clonados.
Além da clonagem de cartões, os três policiais e o bombeiro presos até as 11h são acusados de passar informações sobre operações da polícia para traficantes do Complexo do Alemão. Os presos foram levados para a Corregedoria interna de Polícia, na Gamboa, zona portuária.
A Operação Traidor tem o apoio de delegacias especializadas, assim como da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). O líder da quadrilha, identificado como Clóvis Lima de Oliveira, não foi preso. No momento da batida policial, ele não estava em casa.
Com informações de O Dia e Jornal do Brasil.