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Polícia

Operação busca quadrilha suspeita de atuar dentro de presídios em MS

24 mai 2013 - 12h43
(atualizado às 12h45)
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Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e da Agência Penitenciária Estadual (Agepen) estão cumprindo, desde o início da manhã desta sexta-feira, 55 mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão domiciliar contra membros de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios do Estado. A Operação Blackout, como foi batizada, é resultado de uma investigação que teve início no fim de 2012.

Além da capital Campo Grande, cerca de 160 agentes, em 45 viaturas, cumprem os mandados de prisão em Três Lagoas, Ponta Porã, Nova Andradina e Corumbá. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, os agentes prenderam, na manhã de hoje, uma advogada que tinha relações diretas com os criminosos, responsáveis por roubos de carros e atentados contra policiais. Em março, um policial militar da reserva foi assassinado em Três Lagoas.

Dezenas de telefones celulares que estavam em posse de presidiários foram monitorados durante as investigações, além de mais de 40 contas bancárias. A Gaeco estima que, somente em 2013, essas contas movimentaram cerca de R$ 3 milhões. Na operação, as contas e os celulares foram bloqueados.

Além das prisões preventivas, líderes da facção serão transferidos para o Presídio Federal de Campo Grande. O balanço da operação deve ser apresentado às 15h (horário de Brasília), durante coletiva de imprensa, em Campo Grande.

Agência Brasil Agência Brasil
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