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Polícia

MP-SP se posiciona contra progressão de regime de Suzane Von Richthofen

18 dez 2013 - 22h00
(atualizado às 22h03)
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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) se posicionou contra a progressão de regime de Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por mandar matar seus pais, Marisia e Manfred Albert Von Richthofen, em 31 de outubro de 2002.  

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Suzane cumpre atualmente pena no regime fechado, mas sua defesa deseja que ela cumpra sua sentença no regime semiaberto. Para negar o pedido, o promotor Luiz Marcelo Negrini de Oliveira Mattos, de Taubaté, baseou-se em um novo exame criminológico realizado em novembro. O laudo é desfavorável à concessão do benefício à Suzane.

De acordo com o documento, os testes revelaram que Suzane "é emocionalmente instável, tem tendência a agir de forma impulsiva e sem medir as consequências de seus atos, apresenta características psicóticas, vontade de burlar e desafiar a lei, imaturidade, e egocentrismo, dentre outros".

Ainda de acordo com o exame, "ficou patente a intenção da sentenciada de camuflar a sua agressividade, e por mais que tentasse através da razão, acabou por justamente deixar transparecer tal característica, o que a torna perigosa, já que apresenta dificuldade no controle de seus impulsos".

O caso
Em outubro de 2002, o casal Manfred e Marísia von Richthofen foi encontrado morto em sua mansão em São Paulo. Uma semana depois, a filha do casal, Suzane Von Richtofen, na época com 18 anos, confessou envolvimento no crime. Pouco tempo depois, o namorado de Suzane na época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian, também foram presos e confessaram terem matado o casal com golpes de barra de ferro. Os três planejaram o assassinato para que Suzane ficasse com a herança dos pais.

Em 2006, após quase 56 horas de julgamento, os três foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado em regime fechado. A soma total das penas chegou a 115 anos de reclusão.

Fonte: Terra
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