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Polícia

MG: polícia apresenta skinhead que aparece enforcando homem na web

16 abr 2013 - 16h07
(atualizado às 16h26)
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<p>Três homens suspeitos de cometer racismo foram apresentados em Belo Horizonte</p>
Três homens suspeitos de cometer racismo foram apresentados em Belo Horizonte
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra

A Polícia Civil de Belo Horizonte apresentou na manhã desta terça-feira na delegacia de crimes cibernéticos, no bairro Carlos Prates, na capital mineira, o skinhead Antônio Donato Baudoson Peret, 25 anos, que ficou famoso na última semana ao postar uma foto no Facebook enforcando um morador de rua, no bairro Savassi, também em BH. Junto com ele, foram mostrados ainda à imprensa João Vetter, 20 anos, e Marcus Cunha, 26 anos, que também são do mesmo grupo. O trio é suspeito de racismo e formação de quadrilha. Se condenados, os três podem pegar oito anos de prisão.

Peret e Cunha tiveram prisão preventiva decretada. Eles ficarão pelos próximos 30 dias no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp), no bairro São Cristovão, aguardando a evolução das investigações. Já Vetter cumpre prisão temporária por cinco dias que pode ser prorrogada pelo mesmo tempo.

Peret foi preso no último domingo em Americana, no interior de São Paulo, após denúncia de funcionários de um hotel, que perceberam atitudes estranhas do jovem e buscaram seu nome na internet, conseguindo identificá-lo. Já Cunha e Vetter começaram a ser investigados após as fotografias postadas no Facebook. Eles foram detidos também no domingo, ambos em casa.

Preso neste domingo em Americana havia postado foto enforcando um homem, em Belo Horizonte
Preso neste domingo em Americana havia postado foto enforcando um homem, em Belo Horizonte
Foto: Reprodução

Além dos delitos contra gays, negros e moradores de rua, Antônio Peret e Marcus Cunha ainda poderão responder por corrupção de menores. Isso porque, durante a investigação, a Polícia coletou imagens do filho de Cunha, um garoto de apenas 10 anos, que em uma das fotografias usava uma cruz nazista no pescoço.

Segundo a delegada Paloma Boson, outras pessoas serão investigadas. “Reunimos postagens e estamos buscando qual era a ligação deles com outros grupos que incitavam o racismo nas redes sociais”, disse. A Polícia Civil preferiu não divulgar os nomes dos demais investigados.  

Fonte: Especial para Terra
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