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Polícia

MG: negociações com detentos que mantêm reféns são retomadas

22 fev 2013 - 10h47
(atualizado às 10h49)
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As negociações entre as autoridades de segurança pública de Minas Gerais e os detentos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram retomadas às 10h desta sexta-feira. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social, mais cedo alguns policiais tiveram conversas informais com os presos.

As tratativas haviam sido interrompidas às 0h45. A rebelião começou por volta das 9h de ontem, no Pavilhão 1 do complexo prisional. Durante uma aula, os presos renderam um agente penitenciário e uma professora, que são mantidas reféns por mais de 24h. 

Os 90 detentos envolvidos continuam sem água e luz. Eles também não se alimentam desde a manhã de ontem. Para conter a situação, foram mobilizados 210 militares e 30 agentes penitenciários do Comando de Operações Especiais (Cope). Um gabinete de crise, com autoridades da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Polícia Militar e da Polícia Civil, foi montado no local.

O presídio é o mesmo onde está o goleiro Bruno Fernandes, mas a rebelião não foi no pavilhão do ex-atleta do Flamengo. A secretaria informou que o motim está sendo liderado por Daniel Augusto Cypriano, 29 anos, conhecido pelos apelidos Carioca e Snap. Ele tem seis condenações: cinco por roubo e uma por homicídio. É natural de Conselheiro Pena (MG) e cumpre pena na Nelson Hungria desde 2011.

O Complexo Penitenciário Nelson Hungria tem capacidade para 1.664 presos, mas estão detidos no local 1.970, entre eles Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo, réu no processo de desaparecimento e morte da modelo Eliza Samudio. O ex-atleta está detido em outra ala.

Com informações da Agência Brasil

Agência Brasil Agência Brasil
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