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Polícia

MG: diarista pode ser vítima de suspeito de matar prostitutas

11 jan 2011 - 16h45
(atualizado às 17h07)
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Ney Rubens
Direto de Belo Horizonte

A Polícia Civil de Juiz de Fora, em Minas Gerais, disse nesta terça-feira que uma diarista encontrada morta no último dia 4 pode ser a quinta vítima de um suspeito de ser assassino em série. Segundo o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, da 6ª Delegacia, o suspeito, Alexandre da Silva, 35 anos, foi preso na semana passada e confessou ter atacado quatro mulheres na cidade - duas delas garotas de programa que morreram, de acordo com as investigações.

Segundo Rodrigues, Eny dos Santos Costa, 51 anos, foi estuprada e assassinada próximo ao mesmo matagal e no mesmo dia em que o pedreiro atacou uma de suas vítimas. "Estamos trabalhando com a possibilidade de a diarista ter testemunhado o pedreiro atacando a prostituta. Por isso, ele a teria matado", disse. O corpo da diarista foi encontrado com sinais de violência sexual e um corte profundo no pescoço.

O delegado afirmou que foi encontrado na casa de Silva um capacete de moto que a vítima usava no mesmo dia em que desapareceu. O equipamento foi reconhecido por familiares de Eny.

Em depoimento, o pedreiro negou ter cometido o crime. "Vestígios do que possa ser sêmen do agressor foram recolhidos do corpo da vítima e serão comparados com o material genético do suspeito", disse.

Condenação e mais mortes

Já tratado pela polícia como um suposto "maníaco" que agia em série em Juiz de Fora e região, o pedreiro Alexandre da Silva foi preso na última quinta-feira em Juiz de Fora. Segundo a polícia, até agora ele é suspeito de estuprar pelo menos quatro mulheres na cidade, a maioria prostitutas. Duas delas foram mortas e as demais conseguiram escapar.

"A terceira e quarta vítimas conseguiram fugir antes de serem mortas. Elas ajudaram a identificar o suspeito já que o reconheceram é por meio de fotos", disse o delegado Carlos Eduardo Rodrigues no dia da prisão do suspeito. Ainda de acordo com o delegado, as duas sobreviventes e uma das vítimas fatais eram garotas de programa. Elas eram abordadas com uma faca e um facão, que foram encontrados ainda sujos de sangue com o suspeito, detido em casa.

Silva já havia sido condenado a 22 anos de prisão em 2001 pelo estupro e morte de outras duas mulheres em Matias Barbosa, cidade vizinha à Juiz de Fora. Ele estava foragido desde que deixou a prisão para cumprir a pena em regime semiaberto e não mais voltou para a cadeia.

Fonte: Especial para Terra
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