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Polícia

Mesmo preso, Beira-Mar é suspeito de ordenar ataques ao AfroReggae

12 ago 2013 - 06h45
(atualizado às 06h45)
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Uma onda recente de ataques contra o ONG AfroReggae pode ter sido ordenada pelo traficante Fernandinho Beira-Mar, preso na unidade de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná.  A desconfiança apareceu após Beira-Mar solicitar na Justiça, e conseguir, o direito de ter contato com outros presos. De acordo com o criminoso, ele estaria muito solitário no presídio. Após a autorização judicial, Fernandinho Beira-Mar teve uma conversa monitorada com o também traficante Marcinho VP. Na conversa, no dia 10 de maio, eles falaram sobre a prisão do pastor Marcos Pereira, acusado pelo coordenador da ONG, José Junior, de ter estuprado fiéis. As informações são do Fantástico.

Em outra parte da conversa, os dois chamaram o pastor de inocente e uma frase de Beira-Mar acabou chamando a atenção da polícia: "Foi o Juninho que estava por trás disso. Tinha que mandar um salve lá para ele", disse. A expressão “salve” é conhecida, entre os criminosos, como sinônimo de represália. Foram registrados quatro ataques ao Afro-Reggae, mas os detentos negaram participação nos crimes. Segundo Marcinho VP, a expressão “salve” significaria “mandar um alô para Marcos e José Junior parassem de brigar”.

Fonte: Terra
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