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Polícia

Justiça ouve testemunhas do caso Joanna nesta segunda

7 fev 2011 - 15h13
(atualizado às 15h15)
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A volta da audiência que apura o caso da menina Joanna Marins, morta aos 5 anos em agosto de 2010, acontece nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. Durante a sessão, serão apresentadas provas e ouvidas testemunhas sobre o processo que corre contra o pai da criança, André Rodrigues Marins, e a madrasta, Vanessa Maia.

Ainda não foram confirmados os nomes das pessoas que prestam depoimento na audiência desta tarde. O pai de Joanna está preso desde 25 outubro do ano passado, denunciado pelos crimes de tortura com dolo direto e homicídio qualificado por meio cruel.

Em janeiro, também foram ouvidas testemunhas sobre o caso. Entre elas, esteve a diarista Gedires Magalhães de Freitas, antiga empregada da família Marins, que afirmou ter visto Joanna amarrada, e Cristiane Marcenal, a mãe da criança.

Entenda o caso

Joanna morreu no início da tarde de 13 de agosto, no Hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul, onde estava internada em coma desde o dia 19 de julho. Segundo o hospital, a menina sofreu uma parada cardíaca.

A menina foi internada no CTI do hospital da zona sul com um edema cerebral, hematomas nas pernas e sinais de queimaduras nas nádegas e no tórax, segundo parentes. A suspeita era que ela teria sido espancada e torturada pelo pai. O caso foi levado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).

Na investigação, a polícia descobriu que a menina havia sido atendida em outro hospital, o Rio Mar, na zona oeste, onde um falso médico teria dado alta a ela quando ainda estava desacordada. Ele foi identificado como um estudante do 5º período de Medicina.

Em depoimento, o estudante afirmou que havia sido contratado por Sarita Pereira, que teria uma clínica que prestava serviços ao Rio Mar. Ainda segundo a polícia, Souza afirmou que a mulher forneceu a documentação e o carimbo com nome e a inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) de um médico para que ele usasse nos atendimentos.

Fonte: Terra
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