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Polícia

Justiça determina nova perícia médica em assassino de Glauco

3 jun 2013 - 18h29
(atualizado às 18h32)
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Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, sorri na cela após ser preso, em 2010
Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, sorri na cela após ser preso, em 2010
Foto: Christian Rizzi / Gazeta do Povo / Futura Press

A juíza Telma Aparecida Alves Marques, da Vara Criminal de Goiânia (GO), determinou nova perícia médica estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, 27 anos, que confessou ter matado o cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni, em março de 2010. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou nesta segunda-feira que a juíza não divulgará o resultado do laudo para não prejudicar a segurança de Cadu. Ele está internado em uma clínica vinculada ao Programa de Atenção ao Louco Infrator (Paili), em Goiânia. Se a junta médica autorizar, o estudante poderá deixar a clínica e progredir para o regime ambulatorial.

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Segundo o TJ-GO, a justificativa para o novo exame é esclarecer as condições psicológicas atuais de Cadu. Em abril, a juíza afirmou que a alta médica do estudante era "um fato", pois ele teve "evolução positiva" no tratamento psiquiátrico.

Em 2010, Cadu, sob efeito de drogas, matou a tiros Glauco e Raoni em Osasco, na Igreja Céu de Maria, fundada pelo cartunista nos anos 90 e que segue os rituais do Santo Daime. Ele foi diagnosticado como portador de transtorno mental (esquizofrenia), considerado não responsável por seus atos, e, por isso, a Justiça determinou que ele cumprisse medida de segurança de internação compulsória por pelo menos três anos, cujo prazo mínimo terminou em 13 de março.

Transferência

Desde outubro do ano passado, Cadu deixou o manicômio judiciário onde estava preso, na Grande Curitiba (PR), e passou a receber tratamento na Clínica de Repouso de Goiânia, localizada no Setor Oeste. A Justiça acatou um pedido de transferência feito pela família, e ele passou a ser acompanhado pelo Paili, uma parceria do governo de Goiás com o Ministério Público e Tribunal de Justiça goianos.

No entanto, Cadu ficou poucos dias nesta clínica e foi transferido para uma outra unidade da rede do Paili. "A família pediu que nós não informássemos onde ele está agora. Eticamente, estamos cumprindo esta solicitação", disse a coordenadora do programa, Maria Aparecida Diniz.

Fonte: Terra
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