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Polícia

Justiça decreta prisão preventiva de PMs acusados de matar Amarildo

4 out 2013 - 17h39
(atualizado às 17h44)
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O juízo da 35ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), aceitou a denúncia e decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva dos 10 policiais militares acusados de torturar e matar o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, na favela da Rocinha, zona sul do Rio. Amarildo desapareceu no dia 14 de julho, após ser levado à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.

Os acusados vão responder judicialmente pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. São eles: Edson dos Santos, Luiz Felipe de Medeiros, Jairo da Conceição Ribas, Douglas Roberto Vital Machado, Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor Vinícius Pereira da Silva, Anderson César Soares Maia, Wellington Tavares da Silva e Fábio Brasil da Rocha.

"Em conformidade com o art.282 do Código do Processo Penal, a prisão cautelar se faz necessária ( 282,I) e é a única medida adequada ( 282,II) não só em razão da gravidade concreta dos delitos imputados, quanto pelas condutas dos acusados no curso das investigações, o que pode, como já fundamentado, atrapalhar o decorrer da instrução criminal", diz a decisão. 

Fonte: Terra
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