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Polícia

Justiça decreta prisão de suspeito de matar mulheres em GO

Policiais militares encontraram na casa de Flávio Marques Alves uma motocicleta de cor vermelha roubada, que estava desmontada

13 ago 2014 - 21h16
(atualizado às 21h36)
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Foi decretada nesta quarta-feira a prisão preventiva de Flávio Marques Alves, um dos suspeitos de ter assassinado mulheres em Goiânia. Flávio estava detido desde a última sexta-feira, após ser capturado pela PM na cidade de São Luis de Montes Belos (a 135 Km de Goiânia). 

Segundo informações divulgadas pela assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás, a  juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal, decidiu pela prisão preventiva do suspeito – e também homologou auto de prisão em flagrante - “com o objetivo de garantir a ordem pública, conveniência da instrução criminal e correta aplicação da lei penal, assim como evitar a prática de novas infrações”.

A juíza concluiu que Flávio reúne condições para, em liberdade, voltar a praticar crimes, pois mesmo já condenado por outros crimes, supostamente teria praticado novo delito.

Pelos autos, Flávio foi preso após policiais militares terem encontrado na casa dele, em Goiânia, uma motocicleta de cor vermelha roubada, que estava desmontada. O suspeito teria várias passagens por diversos crimes de roubo, mas negou ter roubado a moto e disse que pagou R$ 150,00 por ela para uma pessoa não identificada, apesar de saber que a moto era roubada.

O suspeito negou envolvimento com os crimes de homicídios de mulheres, mesmo confessando a autoria de vários assaltos a estabelecimentos comerciais. Ele disse que mudou para a casa da sogra, em São Luis de Montes Belos, porque sua imagem estava sendo divulgada como suspeito de ser o motoqueiro assassino das mulheres em Goiânia.

Além de Flávio, a polícia tem outro suspeito sob custódia desde o dia 7 de agosto, que foi detido dois dias antes da prisão de Flávio pela PM. Ele foi capturado em Goiânia, tem o nome preservado e está sendo investigado por participação em dois dos crimes de assassinatos das mulheres. A polícia tem dito que ainda não tem provas suficientes que confirmem a autoria dos crimes pelos suspeitos.

Fonte: Especial para Terra
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