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Polícia

Justiça condena 9 integrantes de milícia no Rio

3 set 2010 - 20h04
(atualizado às 21h27)
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Após as investigações da Operação Leviatã II, outros nove supostos integrantes da milícia conhecida como Águia de Mirra foram condenados à prisão depois de denúncia do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ). Os dois acusados de liderarem o grupo já haviam sido condenados. Conforme a 1ª Central de Inquéritos, a milícia cometeu crimes que vão da extorsão ao homicídio, entre março de 2008 e maio de 2009.

Segundo o MP-RJ, o grupo atuava nos bairros de Guadalupe, Anchieta, Del Castilho e Jacarepaguá. Durante a avaliação da Justiça, o processo decorrente da Leviatã II foi desmembrado. Os supostos líderes da quadrilha, Fabrício Fernandes de Mirra, o Mirra, e Marcelo Pereira Menigette Paulo, o Pit Bull, já haviam sido condenados a penas de 12 e 10 anos de prisão, respectivamente.

Com a nova denúncia do MP-RJ, foram condenados a penas de 8 a 9 anos: Erivaldo Juvino da Silva, Diogo Maia dos Santos, Marcos Silva da Rocha, Robson da Silva Lacerda, Nilson dos Santos Teixeira, Thais Fernandes de Matos e Damião Juvino da Silva. Por porte ilegal de arma de fogo, os réus Vanilson Oliveira da Silva e Guilherme Torquato da Conceição foram condenados a três anos e 36 dias de reclusão.

De acordo com relatório do MP-RJ, Mirra tentou reorganizar o bando de dentro da prisão, junto com os comparsas Alexandre Dantas de Mello Alves e Fábio Gomes Coutinho, o segundo já morto. Além da cobrança de taxa de segurança de moradores e comerciantes, os milicianos promoviam comércio de gás, transporte alternativo, roubo de sinal de TV a cabo e cobrança de "impostos" sobre a venda e construção de imóveis.

Conforme o MP-RJ, depoimentos prestados em juízo evidenciaram a violência da milícia. Pessoas teriam sido torturadas e mutiladas vivas e eles andariam sempre com armamento pesado, como submetralhadoras e granadas.

Fonte: Redação Terra
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