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Polícia

Julgamento da morte de PC Farias e namorada deve terminar hoje

10 mai 2013 - 06h37
(atualizado às 06h37)
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Caso PC Farias: 2º réu afirma que sala estava bagunçada:

Nesta sexta-feira deve ser conhecida a sentença dos acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino. O último dia de julgamento será aberto com os debates entre acusação e defesa, que podem durar até nove horas. Após o confronto de argumentos, o juri decidirá se os policiais militares que faziam a segurança no momento do crime, em 1996, tiveram participação no assassinato.

Caso PC Farias: PM entra em contradição durante julgamento:

Ontem, foram ouvidos dois peritos que contestaram a versão apresentadana quarta-feira pela equipe de especialistas chefiada por Badan Palhares, de que Suzana matou PC e suicidou-se em seguida. A tese da promotoria é que o casal foi assassinado por outras pessoas. Também prestaram depoimento na quinta os réus, que alegaram inocência.

Caso PC Farias: 1º réu é ouvido no quarto dia de julgamento:

 

Tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como uma das pessoas mais próximas do então presidente. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Respondem pelas mortes Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva.

PM conta que colega ouviu discussão entre PC Farias e Suzana:

 

O crime

Os PMs trabalhavam como seguranças de PC Farias e são acusados de homicídio qualificado por omissão. Paulo César Farias e Suzana Marcolino foram assassinados na madrugada do dia 23 de junho de 1996, em uma casa de praia em Guaxuma. À época, o empresário respondia a vários processos e estava em liberdade condicional. Ele era acusado dos crimes de sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. A morte de PC Farias chegou a ser investigada como queima de arquivo, já que a polícia suspeitou que o ex-tesoureiro poderia revelar nomes de outras pessoas que teriam participação nos mesmos ilícitos.

 

Entretanto, a primeira versão do caso, que foi apresentada pelo delegado Cícero Torres e pelo legista Badan Palhares, apontou para crime passional. Suzana teria assassinado o namorado e, na sequência, tirado a própria vida. A versão foi contestada pelo médico George Sanguinetti, que descartou tal possibilidade e, mais tarde, novamente questionada por uma equipe de peritos convocados para atuar no caso. Os profissionais forneceram à polícia um contralaudo que comprovaria a impossibilidade, de acordo com a posição dos projéteis, da tese de homicídio seguido de suicídio.

Fonte: Terra
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