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Polícia

Juiz nega denúncia contra merendeira: veneno não mataria

13 set 2011 - 19h14
(atualizado às 19h53)
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O juiz substituto da 1ª Vara do Júri, Leandro Raul Klippel, rejeitou na segunda-feira a denúncia de tentativa de homicídio contra 39 vítimas apresentada contra a merendeira Wanuzi Mendes Machado, 23 anos, acusada de ter colocado veneno de rato na merenda de uma escola de Porto Alegre. O magistrado entendeu que Wanuzi não conseguiria matar alguém com a substância que utilizou.

O veneno foi posto no estrogonofe servido no almoço de 4 de agosto na Escola Estadual Doutor Pacheco Prates, em Belém Velho, na capital gaúcha, e intoxicou alunos e funcionários, inclusive a própria merendeira.

Wanuzi chegou a confessar ter adicionado a substância na comida e disse que foi 'coisa de momento', que não tinha premeditado. Segundo seu depoimento, ela encontrou o veneno embaixo da pia da cozinha e esvaziou duas embalagens de Nitrocin no estrogonofe.

Para o juiz, a acusada pode ter cometido outro crime, mas não o de tentativa de homicídio. A partir de laudo toxicológico, ele concluiu que o produto utilizado (Nitrosin) tem uma concentração de veneno tão baixa que seria necessária uma quantidade absurdamente excessiva da substância para levar uma pessoa ao óbito.

As vítimas foram socorridas com sintomas como náuseas, vômito, dores de barriga e cabeça, mas não apresentaram complicações de saúde consideradas graves.

Fonte: Terra
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