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Polícia

Jovem atacado na Paulista recebeu alta, diz hospital

14 nov 2010 - 19h57
(atualizado às 20h36)
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De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Oswaldo Cruz, o jovem de 19 anos espancado por um grupo na manhã deste domingo na Avenida Paulista, teve alta por volta das 11h, após ser atendido e medicado. Durante o ataque, os agressores utilizaram duas lâmpadas fluorescentes, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

A família não quis fazer qualquer declaração sobre o estado de saúde da vítima, segundo o hospital localizado no Paraíso, próximo à região em que ocorreram as agressões.

Os ataques, segundo a polícia, foram feitos por cinco suspeitos - Jonathan Lauton Domingues, 19 anos, e quatro menores com idades entre 16 e 17 anos - na esquina da alameda Campinas com a avenida Paulista. Eles foram encaminhados para o 5º DP, onde o caso foi registrado. Domingues será conduzido para um Centro de Detenção Provisória e os menores foram encaminhados para a Fundação Casa - antiga Febem.

Segundo a polícia, além do jovem de 19 anos, outros dois - um fotógrado de 20 anos e um estudante de 23 foram agredidos pelo grupo. A primeira agressão, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública, teria acontecido às 3h. O homem de 23 anos teria levado socos no rosto nas imediações da avenida Paulista, além de ser roubado pelo grupo.

Na sequência, o fotógrafo e o estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados. Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram "um casal", os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.

O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora. Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado. Uma lâmpada fluorescente foi usada no espancamento, provocando cortes graves. Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, onde permanece em observação.

Pela manhã, a PM chegou a divulgar que os ataques teriam sido praticados por um grupo dos chamados "carecas", caracterizados pela intolerância sexual e de origem. Mais tarde, o titular do 5° Distrito Policial (Aclimação), José Natalo Neto, afirmou que um ataque de skinheads utilizaria instrumentos próprios para ferir as vítimas com mais gravidade. "Se fossem skinheads teriam matado, eles usam soqueiras, paus e barras de ferro", disse.

Fonte: Redação Terra
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