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Polícia

Jovem assume participação na morte de mulher perdida em SP e é liberado

Em depoimento, suspeito reconheceu outros três participantes do crime

3 jun 2013 - 21h24
(atualizado às 21h37)
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Um jovem de 19 anos se entregou à polícia na madrugada desta segunda-feira e assumiu ter participado do assassinato da economista Elza Gomes dos Santos, 52 anos, que foi morta depois que o aparelho GPS de seu carro indicou uma rua errada, que a fez entrar no bairro Vila Margarida, em São Vicente, na última sexta-feira. Na delegacia, Gustavo Cruz de Sá reconheceu outras três pessoas que também teriam participado da ação. Depois de ouvido, ele foi liberado.

Inicialmente, Gustavo afirmou ser o único responsável pelo crime. Baseado em denúncias anônimas, que apontavam outros suspeitos, os investigadores do 2º Distrito Policial de São Vicente confrontaram os argumentos do suspeito, que, posteriormente, apontou outros três participantes na tentativa de assalto que terminou na morte da economista. 

Segundo o investigador-chefe do 2º DP de São Vicente, Ricardo Félix, Eduardo de Sena Santos, 21 anos; Josué de Araújo Trigo, 26 anos; e Sidney Meneses dos Santos - conhecido como Pique -, 24 anos, também participaram da ação. De acordo com Gustavo, Eduardo seria o responsável pelo disparo que matou a economista. 

De acordo com a polícia, Gustavo mora em São Paulo e estava hospedado na casa de um tio, no bairro onde o crime ocorreu. “Ele (Gustavo) vem de São Paulo para roubar na (rodovia dos) Imigrantes, para roubar carros no trânsito. (...) Eles estavam descendo para roubar quando viram o carro da vítima parado”, afirmou o investigador. 

De acordo com as investigações, Elza estava parada no momento em que foi abordada pelos assaltantes. Ela estava com o carro desengatado e teria acelerado no momento em que os suspeitos anunciaram o assalto. “Aí atiraram”, disse Ricardo. "Ela tinha um mapa aberto no colo e o GPS na mão esquerda", afirmou.

Apesar de ter se entregado e confirmado a participação no crime, Gustavo foi liberado depois de ser ouvido. Ele não pôde ser preso, pois o prazo para a prisão em flagrante já se esgotou, e não havia pedido de prisão preventiva ou temporária expedido pela Justiça. 

Segundo o investigador-chefe, a prisão dos quatro suspeitos será pedida na manhã desta terça-feira à Justiça. Ele não informou se o pedido encaminhado será de prisão temporária ou preventiva. Os outros três suspeitos estão sendo procurados. 

Foto: Arte Terra
Fonte: Terra
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