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Polícia

Irmãos Cravinhos vão para cela disciplinar após cometerem infração

20 jul 2013 - 14h22
(atualizado às 14h29)
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<p>Irmãos participaram do crime em 2002</p>
Irmãos participaram do crime em 2002
Foto: Futura Press

Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, condenados pela morte de Marísia e Manfred Albert Von Richthofen, em 2002, foram transferidos para celas disciplinares na penitenciária Dr. José Augusto Salgado, a P2 de Tremembé, após cometerem uma conduta considerada infração pela direção do presídio, segundo informações divulgadas neste sábado pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

De acordo com o TJ, os dois vão permanecer por dez dias na cela disciplinar. Contudo, a assessoria de imprensa do TJ não soube informar a data exata que eles foram transferidos.

A administração da penitenciária também fez um pedido para que seja suspenso o regime semiaberto concedido pela Vara das Execuções Criminais e Anexo da Corregedoria dos Presídios de Taubaté aos irmãos em fevereiro deste ano. Contudo, o tribunal não acatou o pedido até que seja concluída a sindicância.

O crime

Suzane Von Richthofen chegou em casa - no bairro do Campo Belo, zona sul da capital paulista -, por volta da 0h15 do dia 31 de outubro de 2002 acompanhada pelo namorado Daniel Cravinhos, na época com 21 anos, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos, então com 26. Segundo a investigação da polícia, ela subiu até o quarto dos pais e deu sinal verde para que os dois fossem ao piso superior do sobrado, onde os pais - Manfred e Marisia Richtofen - dormiam.

A materialização do crime foi apresentada quatro anos depois, durante o julgamento dos reús, em fotos da perícia e do Instituto Médico Legal, que mostraram corpos desfigurados e o real tamanho da tragédia. O casal foi espancado com bastões até a morte. A mãe de Suzane ainda passou por um processo de estrangulamento.

Após quase quatro anos do assassinato do casal, Suzane e os irmãos Cravinhos foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado. A soma total das penas dos três condenados chega a 115 anos de reclusão. Nenhum deles pode recorrer da sentença em liberdade. O julgamento, realizado no Fórum da Barra Funda, durou cinco dias. No total, foram quase de 56 horas de julgamento, em julho de 2006.

Fonte: Terra
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