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Polícia

Identificado dono de prédio onde chão cedeu durante baile funk

22 jun 2009 - 10h57
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O responsável pelo prédio onde parte do chão cedeu e deixou quase 100 pessoas feridas durante um baile funk na madrugada deste domingo, em Porto Alegre (RS), já foi identificado, mas a polícia ainda não conseguiu localizá-lo. Segundo a delegada Silvia Regina de Souza, titular da 14ª Delegacia de Polícia, ele será ouvido e questionado sobre a capacidade de lotação do local. O excesso de peso é apontado, até o momento, como a principal causa do incidente.

Quase 100 pessoas ficaram feridas quando o chão cedeu
Quase 100 pessoas ficaram feridas quando o chão cedeu
Foto: Ricardo T. Kawano / vc repórter

O chão do estabelecimento, localizado no segundo andar de um prédio na avenida Protásio Alves, na vila Jardim, na zona norte de Porto Alegre, cedeu por volta das 3h40. Cerca de 50% das vítimas são menores de idade, segundo o Serviço de Urgências da secretaria municipal de Saúde.

Segundo a prefeitura da capital gaúcha, o local funcionava sem alvará. A última autorização para o local funcionar como casa noturna havia sido emitida em 1990. Mesmo sem o alvará, o local sediava festas três vezes por semana - sempre às quartas, sextas e sábados.

O número total de pessoas que estavam na festa ainda é desconhecido. Um levantamento preliminar da Polícia Militar aponta entre 200 e 400, mas testemunhas afirmam que o número seria superior, podendo chegar próximo de 1 mil.

Uma perícia no local do acidente deve identificar as causas do desabamento. Os trabalhos iniciaram ainda no domingo e continuaram na manhã desta segunda-feira. De acordo com a delegada Silvia Regina, a prioridade dos peritos da polícia técnica é identificar a quantidade de pessoas que a estrutura do local era capaz de aguentar.

Feridos As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e equipes de serviços móveis de urgência, além de veículos particulares. Elas foram encaminhadas para os hospitais Cristo Redentor, que atendeu 27 pessoas, e Hospital de Pronto-Socorro (HPS), que recebeu 71 pessoas.

No HPS, cinco pessoas passaram por cirurgia e duas delas permaneciam em estado grave na manhã desta segunda-feira. Outras nove pessoas ainda estavam internadas, em estado regular.

Fonte: Terra
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