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Polícia

Homem morre após ser imobilizado por pistola taser em SC

26 mar 2012 - 12h13
(atualizado às 12h15)
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Um homem de 33 anos morreu na madrugada deste domingo após ser imobilizado por uma pistola taser em Florianópolis (SC). De acordo com o delegado do 8º Distrito Policial de Florianópolis, Antonio Claudio de Seixas Joca, a mulher de Carlos Barbosa Meldola chamou a Polícia Militar por volta das 2h20 relatando que o marido estava muito agitado. Ao chegar ao apartamento, no bairro dos Ingleses, os PMs encontraram o homem tentando pular a janela e fizeram um disparo com a pistola.

Veja como funciona uma arma não letal

"Ainda não foi possível ouvir ninguém, mas, conforme relatos iniciais da esposa, ele havia consumido drogas e estava começando a quebrar a casa, por isso ela chamou os PMs", disse o delegado. A guarnição enviada ao local era do 21º BPM. Segundo Joca, dois policiais atenderam a ocorrência.

A Polícia Militar confirmou que foi acionada pela mulher da vítima e que o homem teria sido imobilizado ao tentar pular a janela. "A guarnição foi até o local e o encontrou muito agitado e visivelmente sob efeito de entorpecentes. A esposa disse aos policiais que ele havia consumido cocaína. Em dado momento, ele fez uma menção em pular da janela do prédio e os PMs fizeram o disparo. Isso conseguiu evitar que ele pulasse, mas logo em seguida os policiais perceberam que ele não tinha mais sinais vitais e o Samu foi acionado", disse o tenente-coronel Fernando Cajueiro, chefe de comunicação da Polícia Militar de Santa Catarina.

Conforme a PM, a pistola taser é usada diariamente em todo o Estado e todos os policiais estão treinados para utilizá-la. "São cerca de 200 casos de utilização da taser em Santa Catarina. É a primeira vez que acontece isso aqui no Sul. O uso foi sempre correto, inclusive recebemos manifestações de pessoas agradecendo porque salvamos seus parentes. Não é uma arma não-letal, nós classificamos como a menos letal", afirmou Cajueiro.

A Polícia Civil apreendeu a pistola utilizada na ação e vai periciá-la. Um inquérito foi instaurado. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por perícia, que deverá apontar a causa da morte. A PM informou que abrirá inquérito policial militar para apurar o caso.

No dia 18 de março, o brasileiro Roberto Laudisio Curti, 21 anos, morreu na Austrália depois de, supostamente, ter resistido à prisão e ter sido alvejado pelos policiais com uma arma taser. O jovem, que segundo testemunhas protagonizara um incidente em uma loja, recebeu até três descargas da pistola elétrica. Segundo a polícia, Curti entrou em uma loja pedindo ajuda e dizendo que o mundo acabaria. Depois disso, roubou um pacote de biscoitos e fugiu. Na perseguição, conseguiu se desvencilhar dos agentes em várias ocasiões, mas acabou controlado após a utilização da pistola.

Fonte: Terra
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