PUBLICIDADE

Polícia

Helicópteros da polícia do RS ganharão câmeras com sensor de calor

30 mai 2013 - 23h08
(atualizado às 23h10)
Compartilhar
Exibir comentários

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul e a Brigada Militar (a Polícia Militar gaúcha) devem empregar em seus helicópteros, nas próximas semanas, o primeiro sensor eletro-ótico e infravermelho entregue pelo Ministério da Justiça no País. O equipamento, chamado EO/IR (sigla em inglês para Electro-Optical and Infrared System) ou imageador térmico, permite a identificação de suspeitos a mais de 50 quilômetros, mesmo à noite.

Isso porque o EO/IR é dotado de ferramentas que captam imagens por meio do calor dos corpos, além de contar com sistemas de mapas digitais, de gravação e de transmissão de vídeo em tempo real, integrados ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). "É uma tecnologia única porque reúne três sistemas diferentes, enquanto que o equipamento utilizado no Rio de Janeiro, por exemplo, tem um sistema só", explica o Comandante do Batalhão de Aviação da Brigada Militar, tenente coronel Carlos Alberto Selistre.

O EO/IR é acoplado junto à aeronave e contém uma câmera infravermelho para visão noturna e uma câmera tipo CCD para luz visível. Atualmente, dois helicópteros (um de cada corporação) estão prontos para receber o equipamento. As polícias Civil e Militar já realizam o treinamento de operadores e mecânicos para utilizar o EO/IR.

O objetivo inicial do equipamento era reforçar a segurança durante a Copa do Mundo de 2014, mas já deve ser empregado nos helicópteros das duas corporações gaúchas em algumas semanas. O Rio Grande do Sul foi o primeiro Estado, dentre as sedes da Copa, a receber o equipamento.

Imagens divulgadas pelo governo do Rio Grande do Sul no YouTube demonstram o uso do equipamento pela Brigada Militar. Segundo o governo, o EO/IR pode ser empregado em missões de vigilância e patrulha aérea; comando e controle de operações especiais; investigações e coletas de evidências; apoio à perseguição e captura; apoio à segurança em eventos públicos; escoltas VIPs ou transferências de criminosos; busca e salvamento; resgate médico; defesa civil (apoio em calamidades); monitoramento ambiental; e monitoramento de trânsito.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade