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Polícia

Governo do Maranhão revê para 9 número de mortos em rebelião

10 out 2013 - 10h55
(atualizado às 10h58)
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O governo do Estado do Maranhão reviu nesta quinta-feira para nove o número de mortos em uma briga de presos na noite de quarta-feira em uma prisão de São Luís, que deixou outros 20 feridos. Inicialmente, as autoridades informaram 13 mortos, número que foi reduzido porque algumas vítimas foram contadas duas vezes.

O confronto ocorreu por um disputa entre facções rivais de traficantes que atuam dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Três detentos já haviam sido mortos durante rebelião na mesma penitenciária, no começo do mês.

A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informou que a Polícia Civil e a corregedoria da própria secretaria estão investigando as causas do motim. A Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) também está acompanhando o caso. A situação, nesta quinta-feira, está sob controle.

Em nota, a Sejap diz que, de acordo com informações preliminares, a última rebelião teria sido causada pela guerra de facções no presídio e do desmonte do bando conhecido como Bonde dos 40, um dos maiores do Estado, com a prisão de 16 integrantes nesta semana, em ação da polícia em São Luís.

O conflito na Casa de Detenção coincidiu com atos de vandalismo nas ruas de São Luís. Nas últimas horas, pelo menos dois ônibus foram incendiados e quatro veículos foram alvo de vandalismo.

A procuradora-geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, reuniu-se na segunda-feira com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Minc, na sede do Ministério da Justiça, em Brasília, para debater a situação do sistema de segurança pública estadual. A representante do Ministério Público pediu o investimento do governo federal em ações que previnam a violência e combatam a impunidade.

No mês passado, o governo maranhense pediu o apoio do governo federal para combater a violência. Solicitou que, em caráter emergencial, o Maranhão fosse incluído no Programa Brasil Mais Seguro, que integra o Plano Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. O programa visa, entre outras coisas, a combater as organizações criminosas e a melhoria do sistema prisional. Segundo o ministério, a solicitação ainda não foi atendida, o que deve ocorrer em breve.

Com informações da Agência Brasil e EFE. 

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Fonte: Terra
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