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Polícia

Estudante que atropelou ciclista na Paulista é transferido para Tremembé

Complexo prisional já teve presos como o casal Nardoni, Marcos Valério, Lindemberg Alves, Elize Matsunaga e Suzane Von Richtofen

15 mar 2013 - 17h45
(atualizado às 18h03)
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<p>O estudante de Psicologia Alex Siwek foi transferido nesta sexta-feira para a penitenciária de Tremembé II, no interior de São Paulo</p>
O estudante de Psicologia Alex Siwek foi transferido nesta sexta-feira para a penitenciária de Tremembé II, no interior de São Paulo
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press

O estudante de Psicologia Alex Siwek, 22 anos, que atropelou o limpador de vidros David Santos Souza, 21 anos, na avenida Paulista e depois jogou o braço da vítima em um córrego da avenida Ricardo Jafet foi transferido do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Osasco para a penitenciária Tremembé II, no interior do Estado. 

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O estudante responde a quatro crimes por conta do atropelamento de David, que teve parte de seu braço direito amputado no acidente. O universitário foi enquadrado nos crimes crimes de tentativa de homicídio doloso, fraude processual – por ter jogado em um rio o braço da vítima -, embriaguez ao volante e fuga do local do acidente. Ele ficará preso no complexo penitenciário onde já estiveram presos como o casal Nardoni, Marcos Valério, Lindemberg Alves, Elize Matsunaga, Suzane Von Richtofen e outros que tiveram crimes de repercussão. 

O acidente

David ia de bicicleta para o trabalho na madrugada de domingo quando foi atropelado por Alex e teve parte de seu braço amputado. Após o acidente, o universitário fugiu do local sem prestar socorro à vítima, com o braço do limpador de vidros dentro de seu carro. Ele ainda jogou o membro em um córrego próximo à avenida Doutor Ricardo Jafet. 

Depois de se entregar à polícia, o estudante se negou a fazer exame de bafômetro, de sangue e urina, e só realizou o exame clínico no Instituto Médico Legal (IML) às 11h21, mais de cinco horas depois do acidente. Testemunhas disseram que Alex apresentava sinais de embriaguez, e que ele dirigia em alta velocidade pela avenida Paulista, cortando os outros veículos, antes de atropelar David. 

No exame, já entregue à polícia, a médica afirma que o atropelador apresentava sinais de embriaguez, mas negou que Alex estivesse embriagado. 

A comanda deixada por Alex na casa noturna Josephine, no Itaim Bibi, onde o jovem esteve na noite do acidente, mostra que ele consumiu três doses de vodca e um energético. A polícia ainda não conseguiu localizar gravações que mostrem o momento do acidente, e ainda está à procura de imagens. 

Fonte: Terra
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