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Polícia

Escola no Rio ficará interditada por tempo indeterminado

7 abr 2011 - 15h45
(atualizado às 16h15)
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A Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde houve a tragédia desta manhã, ficará fechada por tempo indeterminado. O aviso foi dado nesta quinta pela chefe da Polícia Civil do Estado do Rio, Martha Rocha. Segundo a delegada-chefe, a decisão foi tomada para a realização de perícias e todas as investigações.

Carta de atirador pede para deixar casa para instituição beneficente
Carta de atirador pede para deixar casa para instituição beneficente
Foto: Divulgação / Divulgação

Veja localização de escola invadida por atirador

De acordo com Martha Rocha, a "escola ficará interditada" para a perícia criminal. A delegada informou também foram reforçados os serviços de necrotério e de identificação das vítimas. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, acrescentou ainda que as vítimas estão sendo levadas para vários hospitais da capital.

O subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Secretaria de Segurança do Estado do Rio, Roberto Sá, disse que as autoridades vão acompanhar de perto os trabalhos de perícia na escola. Sá definiu o atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, como "debilitado mental" e "psicopata".

As autoridades ainda não identificaram as motivações de Wellington para o crime. Pelos dados oficiais, dez crianças e adolescentes morreram, além do atirador, e 17 ficaram feridas.

Atentado

Um homem matou mais de dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.

Fonte: Terra
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