PUBLICIDADE

Polícia

Empresário que matou mulher queimada no RS passa ao regime aberto

29 mai 2013 - 20h24
Compartilhar
Exibir comentários

O empresário Luiz Henrique Sanfelice - que foi condenado em 2006 por matar a própria mulher queimada em junho de 2004, em Novo Hamburgo (RS) - recebeu o direito de cumprir a pena em regime aberto. Segundo a Superintendência Dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe), Sanfelice já foi liberado da Fundação Patronato Lima Drummond, onde cumpria a pena no semiaberto. O empresário ficará em prisão domiciliar, com permissão para trabalhar durante o dia, disse a Susepe.

O Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) não confirmou a aprovação do direito à prisão domiciliar, mas disse que foi concedida a progressão de regime para o aberto. Segundo a assessoria de imprensa do TJ, o juiz havia determinado que Sanfelice apresentasse em cartório seu endereço atualizado - a partir daí, o magistrado poderia determinar a prisão domiciliar.

Empresário mata mulher queimada

Em junho de 2004, o corpo da jornalista Beatriz Rodrigues, mulher de Luiz Henrique Sanfelice, foi encontrado carbonizado dentro do carro dela em uma estrada de chão em Novo Hamburgo. Na época, Sanfelice negou participação no crime. Os motivos, segundo a polícia, seriam tanto passionais - o empresário estaria sendo traído pela jornalista - quanto materiais: em janeiro do mesmo ano, Beatriz havia feito um seguro de vida no valor de R$ 350 mil.

Em 2006, o empresário foi condenado a 19 anos e três meses de prisão. Em 2007, teve direito ao regime semiaberto e, em abril de 2008, fugiu do presídio de Novo Hamburgo. Em 2009, a Polícia Civil recebeu a informação de que o empresário, que tem cidadania espanhola, havia ido para a Europa, e comunicou o fato à Polícia Federal (PF), representante da Interpol no Brasil. Em maio de 2010, o empresário foi preso em Bollullos de la Mitación, próximo a Sevilha.

Em setembro de 2012, a Justiça concedeu a Sanfelice o direito de passar ao regime semiaberto. Desde então, ele estava na Fundação Patronato Lima Drummond e tinha direito a três saídas temporárias mensais, quando podia pernoitar fora do albergue.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade