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Polícia

“Em luto”, famosos lamentam morte do menino Joaquim pelas redes sociais

11 nov 2013 - 12h36
(atualizado às 12h36)
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Na última semana, quando o desaparecimento do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, ainda era um mistério, uma grande corrente se formou nas redes sociais e mobilizou cantores e atores, que pediram a ajuda do público para localizar a criança, que desapareceu em Ribeirão Preto, no interior paulista.

A confirmação da morte do menino, que foi encontrado no último domingo nas águas do rio Pardo, em Barretos, deixou anônimos e famosos indignados. Na manhã desta segunda-feira, atrizes como Giovanna Antonelli, Sthefany Brito, Giovanna Ewbank, Daniele Valente, Maria Pinna e a comediante Samanta Schmutz postaram em seus perfis a mensagem “luto por Joaquim! Que a Justiça seja feita”.

A cantora Preta Gil, que havia participado da campanha para localizar o menino, mostrou ter ficado revoltada. “#lutoporjoaquim #justiça Estamos todos chocados. Que justiça dos homens seja feita porque a justiça divina será feita. Aqui se faz , aqui se paga”, escreveu.

“As crianças estão há tempos abandonadas e sem proteção. Seres humanos cruéis e podres no poder! Justiça é o mínimo q podemos exigir nesse momento! Gritem!”, protestou Daniele Suzuki. “Mais uma vez tenho a infelicidade e a tristeza de ter que postar isso! A pergunta é: até quando vão fazer maldade com nossas crianças? Com criança não, por favor, com elas não!”, postou o ator Rafael Zulu.

O sepultamento do menino está marcado para as 14h desta segunda-feira e não deverá contar com a presença da mãe do Joaquim, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29 anos, e do padrasto, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, 28 anos, já que eles foram presos temporariamente por suspeita de participação no crime.

O corpo de Joaquim foi encontrado neste domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto – cidade na qual o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.

Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.

A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. O menino era diabético e vivia com a mãe, o padrasto e o irmão Vitor Hugo, de menos de 1 ano.

No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.

A polícia não informou quais serão os próximos passos da investigação e nem o local para onde foram transferidos os suspeitos.

Fonte: Terra
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