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Polícia

Delegado diz ter esperanças de encontrar corpo de Amarildo

2 out 2013 - 19h19
(atualizado às 20h45)
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O titular da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil fluminense, delegado Rivaldo Barbosa, disse nesta quarta-feira que ainda tem esperanças de localizar o corpo do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. O inquérito sobre o desaparecimento, que tem 2 mil páginas, já foi entregue ao Ministério Público (MP). O delegado indiciou dez policiais militares pelo desaparecimento de Amarildo, incluindo ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, major Edson Santos.

Todos vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Também foi pedida ao MP a prisão preventiva dos investigados, disse o delegado. Barbosa declarou que as provas colhidas o levaram a uma convicção para pedir o indiciamento dos suspeitos. "Há um conjunto de provas testemunhais e um conjunto de provas de inteligência que fizeram que nós chegássemos a essa convicção, e isso foi levado ao Ministério Público."

Barbosa informou que Amarildo não foi torturado dentro do contêiner que serve de base da UPP e que no local não foram encontradas marcas de sangue.

O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por PMs para a sede da UPP na comunidade. O ex-comandante da unidade sustentou que Amarildo foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem o pedreiro saindo da UPP, pois as câmeras de vigilância que poderiam registrar a saída dele não estariam funcionando. 

Agência Brasil Agência Brasil
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