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Polícia

Corpo de mulher morta por companheiro é sepultado na zona sul de São Paulo

23 abr 2013 - 14h11
(atualizado às 14h17)
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Companheiro da vítima, um advogado de 74 anos, é suspeito da morte da artista plástica em São Paulo
Companheiro da vítima, um advogado de 74 anos, é suspeito da morte da artista plástica em São Paulo
Foto: Edison Temoteo / Futura Press

Foi enterrado na manhã desta terça-feira o corpo da artista plástica Hiromi Sato, 57 anos, estrangulada pelo companheiro em seu apartamento em Higienópolis, região central de São Paulo, no último final de semana. O sepultamento aconteceu às 10h,  no Cemitério da Paz, no Morumbi, zona sul de São Paulo.

Na tarde de hoje, a justiça determinou a prisão preventiva do advogado Sérgio Brasil Gadelha, 74 anos, suspeito de matar Hiromi. Segundo a polícia, a mulher foi assassinada após uma forte discussão com o marido.

Alegando uma crise de ciúme, o advogado espancou e matou a companheira. O homem teria permanecido no apartamento, com a vítima já morta, durante o domingo. Ele teria ligado para uma filha e dito que tinha brigado com a vítima, sem contar que teria a matado. Quando a filha chegou em casa, encontrou o corpo da mulher. Foi quando ela ligou para uma irmã da artista plástica, que teria acionado a polícia.  O advogado foi preso em flagrante, dentro do apartamento e irá responder por homicídio qualificado por ter provocado a morte por motivo fútil.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada no apartamento, sem vida, com sinais de estrangulamento. Foi constatado que Hiromi tinha hematomas no rosto, na boca, no abdome e rouxidão na canela esquerda. No chão, foi encontrada uma grande quantidade de fios de cabelo preto e um líquido escuro com características de sangue.

As mesmas manchas foram encontradas em um lençol, em um edredom e no banheiro da suíte do apartamento. Havia sinais de sangue também em uma parede. Foram encontradas peças de roupa manchadas em um balde e na máquina de lavar do apartamento. A polícia concluiu que o advogado tinha consciência do crime que cometeu e que ele agiu para matar a vítima. Com isso, foi decretada a prisão em flagrante do acusado.

Após o decreto da prisão preventiva, o suspeito foi transferido do 78º DP, dos Jardins, para o 31º DP, da Vila Carrão, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

Fonte: Terra
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