PUBLICIDADE

Polícia

Corpo de atirador da escola de Realengo continua no IML

10 abr 2011 - 10h24
Compartilhar
Laryssa Borges
Direto do Rio de Janeiro

O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças na última quinta-feira na escola Tasso da Silveira, no bairro do Realengo, continua no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro, informou neste domingo a Polícia Civil. Ex-aluno do colégio municipal, Wellington precisa ser oficialmente reconhecido por familiares ou amigos para que possa ser sepultado.

Veja como foi o ataque aos alunos em Realengo

Saiba quem são as vítimas do atirador da escola no Rio

Caso não seja reconhecido no prazo de 15 dias, contados a partir da última quinta, data do massacre em Realengo, Wellington será enterrado como indigente.

Durante o sepultamento das vítimas do atirador entre sexta-feira e sábado, familiares protestaram contra a hipótese de o assassino ser enterrado no mesmo cemitério que as crianças. "É um monstro que premeditou tudo. Ele devia ser arrastado pela rua e enterrado como indigente", protestou o motorista aposentado Nelson do Amaral, vizinho de uma das vítimas.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington atirou em duas pessoas ainda fora da escola e entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade