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Polícia

Corpo de 5ª vítima é encontrado após fim de rebelião no PR

26 ago 2014 - 10h11
(atualizado às 10h45)
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<p>Reféns foram mortos durante a rebelião que começou no domingo</p>
Reféns foram mortos durante a rebelião que começou no domingo
Foto:

s presos rebelados desde o último domingo no presídio de Cascavel, no Paraná, encerraram a rebelião na madrugada desta terça-feira e libertaram os dois reféns que mantinham, enquanto as autoridades encontraram o corpo de uma quinta vítima após entrarem na unidade.

A rebelião chegou ao fim por volta das 3h30, após 45 horas de duração, com um saldo de cinco presos mortos, dois deles decapitados, e 25 feridos, além de danos estruturais em pelo menos 80% da Penitenciária Estadual de Cascavel, informou a secretaria de Justiça do Paraná.

Os dois agentes penitenciários que eram mantidos como reféns desde domingo foram libertados e conduzidos a um hospital da região com diversos ferimentos, mas sem risco de morte.

A rebelião terminou depois que as autoridades concluíram a transferência de 851 dos 1.040 detentos reclusos na penitenciária, sendo que 143 deles, que eram ameaçados pelos demais, começaram a deixar o presídio já no domingo.

Na sequência, após um acordo alcançado entre os presos e o governo do Paraná, outros 708 internos foram transferidos para outros presídios da região.

Embora a Penitenciária Estadual de Cascavel abrigasse menos presos que sua capacidade - 1.116 presos, no total -, os detentos se queixavam das condições de infraestrutura, higiene e alimentação na unidade, assim como a suposta violência dos agentes penitenciários.

Desta forma, depois de uma das mais violentas rebeliões já registradas no Paraná, apenas 265 presos permanecem na penitenciária de Cascavel. Durante a rebelião, os rebelados decapitaram duas pessoas e jogaram outros três do telhado de um dos pavilhões do presídio (cerca de 15 metros), dois quais apenas um sobreviveu.

As autoridades ainda não informaram as causas da morte da quinta vítima e nem as condições em que o corpo foi encontrado. A rebelião começou por volta das 7h do último domingo, quando um dos guardas que servia o café da manhã foi tomado como refém.

Apesar dos presos já terem realizado um protesto contra a violência dos agentes na prisão, apenas dez guardas tomavam conta do presídio no momento do incidente.

EFE   
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