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Polícia

Coronel da PM pede calma a pais de alunos de escola atacada no Rio

7 abr 2011 - 10h21
(atualizado às 12h52)
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O coronel da Polícia Militar e comandante da Guarda Municipal, Lima Castro, pediu calma aos pais dos alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, onde um homem entrou armado e atirou contra estudantes na manhã desta quinta-feira.

Policiais foram acionados na manhã desta quinta-feira após um homem ter invadido e disparado contra alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro
Policiais foram acionados na manhã desta quinta-feira após um homem ter invadido e disparado contra alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro
Foto: Luiz Gomes / Futura Press

Veja localização de escola invadida por atirador

"Peço que os pais verifiquem primeiro se os filhos estão em casa antes de se deslocar para a escola e assim evitar tumulto", disse o coronel à Rádio BandNews.

O ataque à Escola Municipal Tarso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, deixou em pânico os moradores da região. Residentes da rua General Bernardino de Matos contam que os tiros duraram cerca de 5 min.

Atentado

Um homem matou pelo menos dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou mortos nove meninas e um menino e feriu pelo menos 17 crianças. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer e Adão Pereira Nunes, para o Hospital Universitário Pedro Ernesto, para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e para o Hospital da Polícia Militar.

Fonte: O Dia
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