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Polícia

Comunidade de Salvador terá policiamento inspirado nas UPPs

23 mar 2011 - 08h54
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A primeira Base Comunitária de Salvador, modelo de policiamento inspirado nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) instaladas nas favelas do Rio, será implantada no bairro do Calabar até o final de abril. O anúncio foi feito na terça-feira pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, em visita ao local, juntamente com a cúpula da Polícia Militar.

Barbosa esteve no Calabar com a cúpula da PM
Barbosa esteve no Calabar com a cúpula da PM
Foto: Divulgação

"O propósito da visita, além de vistoriar o local onde será instalada a Base Comunitária, é ouvir a população sobre as reais necessidades da comunidade em termos de policiamento", declarou Barbosa. A instalação das bases faz parte do Pacto Pela Vida, modelo de plano de segurança pública que prioriza áreas críticas, com ações mais efetivas de combate à criminalidade.

Ao lado do major Elsimar, comandante da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar e responsável pelo policiamento no Calabar e em bairros adjacentes, e da subsecretária municipal da Saúde, Tatiane Paraíso, Barbosa também visitou o Centro de Saúde e o Centro Comunitário do bairro. "O programa Pacto pela Vida prevê, não só a atuação conjunta de órgãos de diversas esferas de poder, como também a presença da população na solução dos principais problemas da comunidade. E uma das missões das bases comunitárias é, justamente, aproximar a polícia do povo", ressaltou.

Esperança de paz
Para Patrícia dos Santos, residente há 10 anos no Calabar, a instalação da Base Comunitária trará esperança de paz para os moradores. Segundo ela, o tráfico de drogas e a briga por domínio das bocas de fumo, além de estigmatizarem o local levam medo à população. "Precisamos de uma polícia bem treinada e que nos permita andar tranquilamente por qualquer lugar do bairro", afirmou.

Já para a comerciante Marília da Silva, 24 anos, todo trabalho do governo voltado para o bem-estar social será bem vindo. "Nós já somos oprimidos por viver num local com poucas oportunidades e se não tivermos uma polícia parceira, que separe o criminoso do trabalhador, estaremos perdidos", disse.

Ao final da visita, o secretário se comprometeu a realizar a ocupação social permanente do Calabar, não só com a instalação da Base Comunitária, mas também com a realização de ações sociais em conjunto com outras entidades.

Fonte: Terra
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